Sábado – Pense por si

Terceira noite de protestos contra violência policial nos EUA

As manifestações em Nova Iorque sucedem-se. E apesar do tom mais comedido, muitos cartazes perguntam "Quem será o próximo?". Em Dallas, uma ameaça anónima levou a polícia a reforçar a segurança

Centenas de pessoas manifestaram-se no sábado em Nova Iorque para denunciar, pela terceira noite consecutiva, a violência policial contra os negros.  Mas depois do homicídio de cinco polícias na quinta-feira em Dallas (Texas), o tom era comedido à partida da marcha, com uma manifestante inclusivamente a agradecer aos vários polícias que supervisionavam a manifestação.

"Quem será o próximo?", lia-se nos cartazes, entre outras mensagens como "Não atirem mais" ou "Basta" e "Atenção ao racismo". Outros cartazes tinham os nomes de Philando Castile, morto na quarta-feira no Minnesota (norte), e de Alton Sterling, morto na terça-feira no Louisiana (sul), ambos por polícias. A estes nomes juntou-se o de Derlawn Small, 37 anos, morto no início da semana em Nova Iorque por um polícia que não estava de serviço durante um incidente no trânsito.

O ataque que resultou na morte de cinco agentes levou o departamento da polícia de Dallas a reforçar a segurança por forças especiais devido a uma ameaça. "O Departamento da Polícia de Dallas recebeu uma ameaça anónima contra as forças da ordem na cidade e tomou medidas de precaução para reforçar a segurança", informou a polícia em comunicado divulgado pela imprensa local.   

 

O autor do massacre, um ex-militar negro de 25 anos, disse antes de morrer, segundo a polícia, que queria vingar-se dos negros norte-americanos mortos a tiros por agentes.

 

O ex-soldado havia deixado o exército após ter sido acusado de abuso sexual e aconselhado a receber ajuda psiquiátrica, segundo o New York Times.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

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