As mais altas taxas de inflação homóloga foram observadas na Letónia (20,1%), Estónia (17,8%) e Lituânia (17,2%).
A taxa de inflação homóloga da zona euro abrandou para 8,5% em fevereiro, face aos 8,6% do mês anterior, com a componente da alimentação a registar a maior subida de preços (15%), segundo uma estimativa rápida hoje divulgada pelo Eurostat.
De acordo com a estimativa do serviço estatístico da União Europeia, em fevereiro, a taxa de inflação anual abrandou, pelo quarto mês consecutivo, face aos 8,6% de janeiro, mas ficando num valor muito acima do registado em fevereiro de 2022 (5,9%).
O recuo da taxa de inflação na componente da energia (de 18,9% em janeiro para 15,5% em fevereiro) mantém-se desde novembro último, mas, por outro lado, a componente da alimentação, álcool e tabaco continua a apresentar uma subida da taxa de inflação setorial, tendo chegado aos 15,0%, que se compara com a de 14,1% de janeiro.
Sem as componentes de energia, alimentação, álcool e tabaco, a taxa de inflação homóloga da zona euro, em fevereiro, seria de 5,6%, segundo a estimativa.
Em fevereiro, entre os 20 países da moeda única, as mais altas taxas de inflação homóloga -- medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) -- foram observadas na Letónia (20,1%), Estónia (17,8%) e Lituânia (17,2%).
As menores taxas de inflação homóloga registaram-se, por seu lado, no Luxemburgo (4,8%), na Bélgica (5,5%) e em Espanha (6,1%).
Em Portugal, a taxa de inflação medida pelo IHPC manteve-se estável, nos 8,6%, de janeiro para fevereiro.
A taxa de inflação na zona euro começou a acelerar em junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, e atingiu valores recorde desde novembro de 2021, registando um pico de 10,6% em outubro de 2022, com o primeiro recuo a ser registado em novembro passado.
O IHPC mede a inflação numa base comparável entre os países da UE, pelo que se apresentam os dados para estes países, bem como para o conjunto da área do euro e da UE.
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