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Supremo Tribunal dos EUA suspende moratória sobre despejos

A porta-voz da Casa Branca advertiu que "as famílias vão enfrentar o doloroso impacto dos despejos" e as comunidades em todo o país enfrentarão um risco acrescido de exposição à covid-19.

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos bloqueou na quinta-feira a moratória sobre despejos que o Presidente, Joe Biden, prorrogou este mês, podendo centenas de milhares de inquilinos perder as casas.

Para que a moratória continue, deve ser autorizada pelo Congresso dos Estados Unidos, disseram os seis juízes conservadores, numa decisão não assinada, e com a qual os três juízes liberais discordaram.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, indicou, em comunicado, que a administração Biden "está desapontada" com a decisão do Supremo Tribunal de bloquear a moratória, numa altura em que os casos da variante delta do novo coronavírus "são significativos" em todo o país.

Psaki advertiu que "as famílias vão enfrentar o doloroso impacto dos despejos" e as comunidades em todo o país enfrentarão um risco acrescido de exposição à covid-19.

Biden está a instar as entidades de todo o país a impedir despejos, acrescentou.

Em 03 de agosto, Biden prorrogou por mais dois meses a moratória sobre despejos, em vigor desde o início da pandemia, expirada no final de julho.

A medida foi implementada no ano passado durante a administração do ex-Presidente Donald Trump (2017-2021) e foi alargada por Biden no âmbito dos esforços para aliviar o impacto da pandemia.

Este é o segundo revés esta semana para a administração Biden no Supremo Tribunal, que na terça-feira rejeitou um pedido da Casa Branca para suspender a implementação da ordem de um juiz federal para restabelecer o programa conhecido como "Espera no México" ["Wait in Mexico"], que obriga os requerentes de asilo a esperar nesse país até ao final do processo território norte-americano.

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