Sábado – Pense por si

"Sozinhos estaríamos sempre pior" diz Costa sobre a União Europeia

O primeiro-ministro valorizou o projecto europeu e a presença de Portugal na União Europeia, mensagem reforçada por Marcelo Rebelo de Sousa

O primeiro-ministro, António Costa, valorizou esta terça-feira o projecto europeu e a presença de Portugal na União Europeia (UE), vincando que os desafios como o terrorismo devem ser enfrentados em cooperação.

"Sozinhos estaríamos sempre pior que em conjunto", afiançou Costa sobre a UE, ao falar no arranque de um debate com jovens na Faculdade de Direito de Lisboa onde também está presente, intervindo sobre o projecto europeu, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Há "vários desafios a enfrentar", com o maior dos quais, declarou o primeiro-ministro, a ser a "confiança que é necessário reconstruir" entre o projecto europeu e os cidadãos.

"O melhor sinal de confiança é a Comissão Europeia, o Conselho e o Parlamento Europeu terem demonstrado que é preciso uma reflexão de fundo sobre a Europa", continuou o chefe do Governo, referindo-se ao Livro Branco apresentado pelo executivo comunitário sobre o projecto europeu.

Hoje, 9 de maio, assinala-se o dia da Europa, que comemora a paz e unidade na Europa e assinala o aniversário da "Declaração Schuman", e o primeiro-ministro abordou na sua intervenção inicial não só os desafios a enfrentar em conjunto pelos Estados-membros mas também a forma como Portugal "mudou bastante" desde a sua adesão à então Comunidade Económica Europeia (CEE).

"Se pusermos o país em perspectiva, verificamos que a entrada na UE mudou radicalmente o perfil de Portugal", enalteceu Costa, dando exemplos como o aumento do PIB [Produto Interno Bruto] per capita ou o "aproximar" do país por via de maiores e melhores infraestruturas, como as autoestradas.

Depois, dirigindo-se aos jovens alunos presentes na sala, Costa lembrou que outro dos desafios do projecto europeu passa pela necessidade de haver uma "acção conjunta para responder ao futuro do trabalho".

Posteriormente, António Costa passou a palavra a Marcelo Rebelo de Sousa e elogiou a sua "energia contagiante que tem mobilizado o país".

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.