A chanceler alemã afirmou ontem que a União Europeia não exclui medidas contra a Rússia, mas sublinhou ser importante um consenso
A chanceler alemã afirmou na quinta-feira que a União Europeia não exclui medidas contra a Rússia, indicando que, por enquanto, não se discutiram prazos para impor eventuais sanções.
"Teremos de contemplar qualquer medida para responder", disse Angela Merkel, numa conferência de imprensa no final do primeiro dia de trabalhos da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE), em Bruxelas.
Merkel frisou que a "principal prioridade" da UE continua a ser garantir o acesso da ajuda humanitária à cidade de Aleppo, no norte da Síria.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, tinha já indicado que houve "uma ampla discussão sobre a Rússia", com os líderes europeus a sublinhar as mais variadas "actividades russas", desde "as violações de espaço aéreo, as campanhas de desinformação", até "ciberataques e interferências nos processos políticos na UE e não só", considerando ser "claro" que "a estratégia da Rússia é enfraquecer a UE".
Referindo-se ao caso específico da intervenção russa no conflito sírio, e designadamente nos bombardeamentos a Aleppo, Donald Tusk reiterou que a UE "pede o fim das atrocidades e imediato cessar de hostilidades" e "considerará todas as opções disponíveis se estas atrocidades continuarem", sem no entanto mencionar a possibilidade de novas sanções.
"Aumentar tensões com a Rússia não é o nosso objectivo, estamos apenas a reagir a passos dados pela Rússia. Claro que a UE está sempre disposta a encetar um diálogo, mas nunca comprometeremos os nossos valores ou princípios", completou.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.