Protesto deve-se à "incapacidade" do Governo em "apresentar uma grelha salarial condigna", aponta secretário-geral.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) anunciou hoje uma greve nacional para 25, 26 e 27 de julho em protesto contra "a incapacidade" do Governo em "apresentar uma grelha salarial condigna".
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O anúncio foi feito em conferência de imprensa pelo secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, na sede do sindicato, em Lisboa.
Roque da Cunha pediu que a Federação Nacional dos Médicos se associasse ao protesto, bem como os profissionais do setor privado, estes últimos em 26 de julho.
A paralisação enquadra-se num calendário mais vasto de greves, em várias modalidades e regiões, que começa em 24 de julho com uma greve às horas extraordinárias nos centros de saúde e termina em 21 de setembro com uma greve na região Norte.
O calendário de greves foi hoje aprovado pelo Conselho Nacional do SIM, no dia em que o sindicato se reuniu com o Ministério da Saúde sobre várias matérias, incluindo a revisão das grelhas salariais, no último dia previsto no período negocial.
Segundo Roque da Cunha, o SIM "tentou até à última hora evitar formas de luta", mas as propostas apresentadas pelo Governo foram "manifestamente insuficientes".
"Não podemos aceitar acordos que não são justos", afirmou, alegando que a tutela "não apresentou uma grelha salarial séria".
O SIM, que se revelou disponível para continuar as negociações, exige do Governo "seriedade e capacidade negocial".
"Tudo fizemos para atingir um acordo justo que combata a erosão de mais de 22% dos salários médicos nos últimos 10 anos", invocou o Conselho Nacional do SIM em comunicado.
Entretanto o Ministério da Saúde anunciou hoje ter agendado para a próxima semana novas reuniões com os sindicatos dos médicos, após os encontros de hoje terem terminado sem acordo.
Segundo fonte oficial do Ministério a reunião com o SIM é já na próxima quarta-feira, enquanto com a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) haverá reuniões nos dias 07 e 11 de julho.
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