"Foi só uma vez, era jovem. Estava no Sporting, mas não foi nada muito sério. Fiquei chocado, porque era jovem. É algo com que aprendemos a lidar", contou o lateral, de 26 anos.
O futebolista internacional português Ricardo Pereira, defesa do Leicester, revelou hoje ter sido vítima de racismo quando jogava nas camadas jovens do Sporting, defendendo que "as pessoas devem ter respeito por toda a gente".
"Foi só uma vez, era jovem. Estava no Sporting, mas não foi nada muito sério. Fiquei chocado, porque era jovem. É algo com que aprendemos a lidar", contou o lateral, de 26 anos, em entrevista ao jornal britânico The Guardian, recordando os insultos que ouviu da mãe de um dos adversários, a partir da bancada.
Segundo o jogador, internacional português em sete ocasiões, "há limites para o que se pode fazer no futebol", onde por vezes pode parecer "que vale tudo", mas é preciso que "todos tenham consciência do racismo no futebol" e que todas as partes se coloquem "contra qualquer tipo de discriminação", promovendo um debate para "mudar mentalidades".
O antigo jogador de Vitória de Guimarães, FC Porto e Nice (França), em destaque em Inglaterra esta época, com cinco golos e oito assistências, está a recuperar de uma lesão grave contraída ainda antes da suspensão do campeonato, devido à pandemia de covid-19.
"Pensei que poderia jogar o próximo jogo, porque não era sério. Mas, após os resultados dos exames, foi um grande choque", revela o futebolista, que conta ainda poder jogar esta época mas não arrisca uma data de regresso.
O objetivo é entrar nas contas da seleção nacional, na qual reconhece ser "mais difícil assistir do que jogar" aos encontros, lembrando a competição que tem no lugar de lateral direito, com João Cancelo (Manchester City) e Nelson Semedo (FC Barcelona).
O Leicester é terceiro classificado da 'Premier League', à 30.ª jornada, e Ricardo Pereira aponta à "grande oportunidade de fazer algo bom", como um novo pódio, após a inédita conquista do título pelos 'foxes', em 2015/16.
Ricardo Pereira lembra episódio de racismo e diz que "todos merecem respeito"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.