O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, pediu "confiança no futuro" face aos "delírios autoritários e frentistas" dos que defendem a independência da Comunidade Autónoma da Catalunha
O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, pediu hoje em Madrid "confiança no futuro" face aos "delírios autoritários" dos que defendem a independência da Comunidade Autónoma da Catalunha.
"A todos lhes digo que mantenham a confiança no futuro, porque os delírios autoritários e frentistas nunca poderão vencer a serenidade e o equilíbrio do Estado democrático", disse Mariano Rajoy.
O chefe do executivo espanhol respondia assim ao anúncio feito na terça-feira em Barcelona da futura lei catalã sobre o Referendo de Autodeterminação, apresentada pelos partidos que formam o governo regional: Juntos pelo Sim (JxSí, coligação separatista de direita e esquerda) e a Candidatura de Unidade Popular (CUP, extrema esquerda separatista).
Essa lei prevê que a independência será declarada em menos de 48 horas, se o "sim" à autodeterminação desta região espanhola ganhar o referendo que os independentistas convocaram para 1 de Outubro próximo.
Mariano Rajoy criticou o Governo da Catalunha (Generalitat) por se ter esquecido de uma grande parte dos catalães que são "sensatos, democráticos e cada vez mais moderados".
O presidente do governo regional da Catalunha anunciou no passado dia 9 de Junho a realização de um referendo sobre a independência desta região de Espanha. Mas o Governo de Madrid considera que é "ilegal e inegociável" a realização do referendo.
Os partidos separatistas têm uma maioria de deputados no parlamento regional desde Setembro de 2015, o que lhes deu a força necessária, em 2016, para declarar que iriam organizar este ano um referendo sobre a independência da Catalunha, mesmo sem o acordo de Madrid.
O conflito entre Madrid e a região mais rica de Espanha, com cerca de 7,5 milhões de habitantes, uma língua e culturas próprias, arrasta-se há várias décadas, mas tem vindo a subir de tom nos últimos anos.
Rajoy denuncia "delírios autoritários" na Catalunha
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