Tinham entre 16 e 25 anos e vinham de uma festa num carro quando esta madrugada os polícias dispararam, pelo menos, 30 tiros para o interior da viatura num bairro do Rio de Janeiro
Quatro polícias brasileiros foram detidos depois de terem assassinado este domingo, dia 29, um grupo de cinco jovens com idades entre os 16 e os 25 anos no Rio de Janeiro, revelou em comunicado a Polícia Civil.
O tiroteio ocorreu esta madrugada no bairro Costa Barros, uma das zonas mais problemáticas daquela cidade brasileira, tendo os familiares das vítimas descrito à imprensa local que os polícias dispararam pelo menos 30 tiros contra o carro em que se encontravam os jovens.
Segundo esta versão, relatada pela agência de notícias espanhola (EFE), os jovens regressavam a casa depois de terem ido a uma festa no sábado à noite quando foram alvejados pelos disparos dos polícias.
Quatro polícias foram detidos devido à sua implicação no caso, estando três deles acusados de homicídio doloso e fraude processual: Resende Viana Barbosa, Marcio Darcy Alves dos Santos e António Carlos Gonçalves Filho.
Já o quarto polícia implicado, Fabio Pizza Oliveira da Silva, foi detido apenas sob a acusação de fraude processual, especificou a Polícia Civil.
Esta acusação deve-se ao facto de os polícias terem alegadamente colocado uma pistola no automóvel para simular uma resposta a um ataque, de acordo com testemunhos recolhidos no local pela comunicação social brasileira.
As jovens vítimas foram identificadas como Roberto de Souza e Carlos Eduardo da Silva Souza, ambos de 16 anos, Cleiton Corrêa de Souza, de 18 anos, Wilton Esteves Domingos Junior, de 20 anos, e Wesley Castro, de 25 anos.
Os familiares das vítimas garantem que os jovens não tinham qualquer relação com os bandos de narcotraficantes que operam na zona e que não estariam armados.
Em suma, essas pessoas não amam verdadeiramente os seus filhos.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
