O presidente do Banco Farmacêutico disse que deverão ser beneficiadas cerca de 70 IPSS, referindo que em cada uma das farmácias aderentes haverá uma lista de medicamentos e produtos de saúde adequada a cada instituição.
Quase 200 farmácias de todo o país vão fazer hoje uma recolha de medicamentos e produtos de saúde para auxiliar instituições de solidariedade social (IPSS), no âmbito de uma iniciativa do Banco Farmacêutico (BF).
A Jornada de Recolha de Medicamentos (JRM) vai decorrer entre as 09:00 e as 19:00.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do BF disse que deverão ser beneficiadas cerca de 70 IPSS, referindo que em cada uma das cerca de 180 farmácias aderentes haverá uma lista de medicamentos e produtos de saúde adequada a cada instituição.
"Funciona de uma forma muito similar àquilo que acontece com o Banco Alimentar. As pessoas dirigem-se à farmácia e são convidadas a comprar medicamentos, que, em vez de levarem para casa, ficam na farmácia para depois serem dados às IPSS", salientou Luís Mendonça.
A JRM tem como principal objetivo ajudar os mais necessitados, através do fornecimento gratuito de medicamentos não sujeitos a receita médica e outros produtos de saúde.
Luís Mendonça lembrou que a JRM já vai na 15.ª edição e ocorre uma vez por ano em todo o território nacional.
"Temos farmácias espalhas por todo país. É possível ver a lista das farmácias aderentes no nosso 'site' [https://bancofarmaceutico.pt/farmacias-aderentes/], é a melhor forma de saber qual é a farmácia mais próxima que aderiu à iniciativa", realçou.
No dia de hoje, haverá voluntários nas farmácias que explicarão "como se processa a doação".
"Os medicamentos e os produtos de saúde a doar será já a própria farmácia que, mediante a lista que colocamos adaptada a cada IPSS, poderá melhor aconselhar o tipo de medicamentos que podem ser doados, desde as coisas mais baratas até outras coisas que, sendo também muito necessárias, são mais caras e têm impacto nas IPSS", referiu.
Num balanço, o presidente do BF adiantou a Lusa que a iniciativa viu crescer o número de farmácias aderentes nos últimos 15 anos, dizendo que tem conseguido manter o número de quase 200 farmácias.
"Muitas delas [farmácias] participam desde a primeira hora. Temos farmácias que são muito fiéis a este gesto. No total, já recolhemos cerca de 150 mil embalagens de medicamentos que depois foram entregues a IPSS diferentes -- muito provavelmente a mais de 100", observou.
"Mais de 100 instituições já foram beneficiadas um ano ou outro, ou vários anos seguidos, com os medicamentos que nós angariámos com esta campanha", acrescentou.
O presidente do BF sublinhou ainda generosidade dos portugueses, considerando-a "muito grande".
"Há muitas pessoas que mesmo tendo pouco querem ajudar com qualquer coisa. A generosidade dos portugueses é de realçar", afirmou.
De acordo com Luís Mendonça, se não fossem as farmácias, os voluntários, os utentes e as IPSS a "ajuda na recolha de medicamentos não poderia acontecer e não teria o sucesso que tem".
O Banco Farmacêutico nasceu em Milão (Itália), de uma colaboração entre a Companhia das Obras e a Associação Lombarda dos Proprietários de Farmácia.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.