O regime de Kim Jong-un quer impedir as maiores manobras militares conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul que se prolongarão até Abril
A Coreia do Norte ameaçou hoje proceder a "ataques nucleares cegos" contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos, se estes países mantiverem as manobras militares conjuntas, previstas para começarem na segunda-feira.
A ameaça de um "ataque nuclear preventivo em nome da justiça" figura numa declaração do comando supremo do exército popular norte-coreano, de acordo com a agência noticiosa oficial norte-coreana KCNA.
Seul e Washington vão realizar o maior dos exercícios militares conjuntos até final do próximo mês, num momento de tensão na península da Coreia, na sequência de um teste nuclear, em Janeiro, e do lançamento de um foguetão espacial, realizados por Pyongyang.
Nas manobras militares conjuntas deste ano, em território sul-coreano, vão participar cerca de 15 mil soldados norte-americanos, quase o dobro dos que participaram no ano passado, de acordo com a agência noticiosa sul-coreana Yonhap.
Os dois aliados realizam anualmente, entre Março e Abril, desde a década de 1990, estes exercícios militares conjuntos, denominados Key Resolve (chave de resolução) e Foal Eagle (potro águia), para melhorar a capacidade de defesa perante a Coreia do Norte.
O regime norte-coreano considera estas manobras um exercício de tentativa de invasão, e a sua realização resulta sempre num aumento da tensão na zona.
As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, desde o fim do conflito de 1950-53, que terminou com a assinatura de um armistício e não de um tratado de paz.
Pyongyang ameaça Seul e Washington com ataque nuclear
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