Viseu, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga, que foram atingidos por incêndios, irão agora ser afetados pela chuva forte.
A Proteção Civil avisou hoje a população para o risco de cheias, derrocadas, deslizamentos e queda de estruturas e árvores devido à previsão para quarta e quinta-feira de chuva e vento fortes nas regiões do Norte e Centro.
ESTELA SILVA/LUSA
No aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomenda a "adoção de comportamentos adequados", como a desobstrução de sistemas de escoamento das águas pluviais, a correta fixação de estruturas soltas, como andaimes e painéis, e a condução defensiva nas estradas, reduzindo a velocidade e tendo "especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas".
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje os distritos de Viseu, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga sob aviso amarelo entre as 09:00 de quarta-feira e as 00:00 de quinta-feira devido à previsão de chuva por vezes forte, com o vento a soprar igualmente forte, com rajadas até 70 a 90 quilómetros por hora nas regiões Norte e Centro.
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Face às previsões, a ANEPC alerta para a possibilidade de inundações em zonas urbanas devido à acumulação da água da chuva por obstrução dos sistemas de escoamento e de cheias "potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras", bem como para o desprendimento de estruturas móveis ou mal fixadas e para o arrastamento de objetos soltos para as estradas.
Em particular nas zonas recentemente atingidas por incêndios florestais, que queimaram vegetação e cobriram o solo de cinzas, a ANEPC salienta o risco de deslizamentos, derrocadas e contaminação de fontes de água potável.
Nas suas recomendações, a Proteção Civil lista também a "retirada de inertes e objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas" e o "não atravessar zonas inundadas" para "precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas".
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