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Quase nove em cada 10 docentes portugueses que dão aulas a alunos do 7.º ao 9.º ano disseram sofrer "muito" ou "bastante" de stress quando estão a trabalhar.
Os professores portugueses do 3.º ciclo são os europeus que mais se queixam de stress, os mais insatisfeitos com o salário e os que têm carreiras mais precárias, revela um estudo divulgado esta quarta-feira.
Quase nove em cada 10 docentes portugueses que dão aulas a alunos do 7.º ao 9.º ano disseram sofrer "muito" ou "bastante" de stress quando estão a trabalhar, segundo o relatório "Professores na Europa: Carreiras, Desenvolvimento e Bem-Estar" da Eurydice, um organismo da Comissão Europeia.
A rede de informação sobre os sistemas educativos na Europa comparou a situação dos professores dos 27 estados-membros e de outros países europeus e concluiu que o stress é "comum entre os professores europeus".
No entanto, numa comparação com a situação vivenciada nos outros países, Portugal destaca-se pela negativa, uma vez que a média europeia de docentes que se queixa de stress fica-se pelos 50% e em Portugal chega aos 87,2%.
Depois de Portugal surge a Hungria e o Reino Unido, com 70% dos docentes a admitirem sofrer do mesmo mal.
Segundo o relatório, o "mais preocupante" é que nestes três países a percentagem de professores que se sente "muito stressado" é "muito superior aos valores médios dos países europeus".
Em média, 16% dos docentes europeus sentem-se "muito stressados", enquanto em Portugal são 35%. Já no que toca a docentes "bastante stressados", a média europeia é de 31% contra 53% dos portugueses.
Entre as razões pelas quais os portugueses consideram que o trabalho pode ser stressante estão o trabalho administrativo e o "manter-se a par das mudanças exigidas pelas autoridades".
"Em França, Malta, Lituânia e Portugal, mais de 60% dos professores atravessam momentos de stress devido às mudanças, vivem em stress devido às mudanças requeridas pelas autoridades", refere o relatório da Eurydice.
Questionados se estavam satisfeitos com o seu salário, apenas 37,8% dos europeus considerou o ordenado satisfatório ou muito satisfatório.
Nesta análise, os portugueses voltam a surgir no fim da tabela, agora ao lado dos islandeses: Menos de um em cada 10 mostrou-se satisfeito com o salário, ao contrário dos Austríacos e Belgas (70%).
Portugal é também referido como um dos exemplos com mais docentes com contratos a termo: "Embora a percentagem de contratos a termo certo normalmente caia à medida que os professores envelhecem, em alguns países existem elevadas percentagem de docentes na faixa etária dos 35-49 anos que ainda estão em empregos temporários como, por exemplo, em Espanha (39%), Itália (32%) e Portugal (41%)".
Os portugueses são também dos que mais se queixam dos impactos negativos do trabalho na saúde física e mental, segundo os resultados do Inquérito Internacional de Ensino e Aprendizagem 2018 (TALIS -- Teaching and Learning Internacional Survey), da OCDE, utilizado no relatório hoje divulgado.
Na Europa, um em cada quatro professores (24%) considera que o trabalho diário afeta a sua saúde mental e 22% apontam consequências físicas.
Os portugueses surgem ao lado dos belgas com "mais de metade dos docentes a considerar que o seu trabalho afeta negativamente a sua saúde física e mental", refere o inquérito.
Além dos 27 estados-membros da UE, o relatório analisou e comparou também a situação dos professores do Reino Unido, Albânia, Bósnia Herzegovina, Suíça, Islândia, Liechtenstein, Montenegro, Macedónia, Noruega, Sérvia e Turquia.
O relatório teve por base um levantamento de informações feito antes da pandemia e na sua introdução sublinha o papel dos docentes no último ano, em que as escolas fecharam e estes profissionais se mantiveram em contacto com os alunos.
Professores portugueses são os europeus com mais stress no trabalho
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