Marcelo Rebelo de Sousa disse que o governo agiu de forma irrepreensível no caso dos filhos do embaixador do Iraque, suspeitos de espancarem um adolescente português em Ponte de Sor
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enalteceu hoje a "forma irrepreensível" como o Governo lidou com a questão das agressões em Ponte de Sor, defendendo que quem tem de investigar é o Ministério Público (MP).
"Eu acho que a questão de Ponte de Sor foi conduzida pelo Governo de uma forma irrepreensível. Muita gente disse 'porque é que o Governo não faz, não mata, não esfola', [mas] quem tem de investigar se há matéria criminal é o Ministério Público, não é o Governo", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no final de uma visita ao concelho de São Pedro do Sul, distrito de Viseu.
"Não é nenhum ministério, nem é o Governo. O Governo não podia nem devia avançar com nada antes de se apurar, da parte do Ministério Público, se havia matéria para investigação", acrescentou o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa louvou ainda a actuação do MP "em tempo recorde", explicando que aquela entidade dirigiu uma solicitação ao Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) para que fosse transmitido ao Governo iraquiano o levantamento da imunidade diplomática dos dois filhos do embaixador do Iraque em Lisboa, suspeitos de agressão a um jovem em Ponte de Sor.
"Pelo que sei, [o MNE] já hoje transmitiu o pedido de levantamento da imunidade. O que devia ser feito por todas as autoridades portuguesas foi feito, agora vamos aguardar o curso dos acontecimentos esperando a reacção de quem deve reagir", argumentou.
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Pergunto-me — não conhecendo eu o referido inquérito arquivado que visaria um juiz — como é que certas pessoas e associações aparentam possuir tanto conhecimento sobre o mesmo e demonstram tamanha convicção nas afirmações que proferem.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?