A polícia do Malauí prendeu um professor primário quando este ia encontrar-se com um homem de negócios que iria comprar a rapariga por 8.800 euros
Um professor malauiano foi detido esta terça-feira, dia 15, acusado de tentar vender uma rapariga albina por 8.800 euros, disse hoje um porta-voz da polícia do Malauí, país a braços com casos de tráfico de albinos ligados à superstição.
A polícia malauiana garante ter apanhado Phillip Ngulube quando o professor primário ia supostamente ao encontro de um homem de negócios que iria comprar a rapariga por 8.800 euros.
Phillip Ngulube foi preso no norte da cidade de Mzuzu e foi acusado de rapto com intenção de assassinar a vítima, disse o porta-voz da polícia, Maurice Chapola, citado pela AFP, acrescentando que muito provavelmente ela seria morta e o seu corpo esquartejado.
O suspeito disse à polícia que a estudante era sua namorada.
Desde a eclosão da onda de ataques contra albinos em Dezembro, a ONU estima que nove pessoas foram mortas no Malauí, país onde várias pessoas aguardam julgamento em conexão com crimes relacionados com albinos, incluindo assassínio e sequestros.
Em várias partes do continente africano, os albinos têm sido vítimas de homicídio para a extracção de órgãos por pessoas que acreditam que podem ficar ricas se forem tratadas com partes do corpo de albinos.
Segundo dados da ONU e policiais, a situação de pessoas com albinismo tem piorado nos últimos anos em África.
Na Tanzânia, que vai realizar eleições em Outubro, o ataque aos albinos poderá eventualmente aumentar, porque os políticos acreditam que o sacrifício de albinos lhes pode dar sorte nas urnas.
Nalguns países onde ocorre este tipo de crime, um esqueleto completo albino chega a valer 75 mil dólares, de acordo com a Cruz Vermelha.
Em Junho, o Malauí lançou uma investigação para estabelecer as causas dos homicídios de albinos e identificar quem compra as partes do corpo no país e nos países vizinhos Tanzânia e Moçambique.
Polícia detém professor acusado de tentar vender uma rapariga albina
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