NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Os comunistas exigem explicações ao partido de André Silva sobre ligações a criminosos em nome da defesa de animais. PCP exige "cabal esclarecimento desta situação".
O PCP exigiu hoje esclarecimentos ao PAN (Pessoas-Animais-Natureza) sobre alegadas ligações do partido a "actividades criminosas realizadas a pretexto da defesa de animais".
"As notícias que envolvem dirigentes do PAN em actividades criminosas realizadas a pretexto da defesa dos animais assume particular gravidade", critica o PCP numa nota.
Os comunistas salientam que "as ligações e relacionamentos estabelecidos entre o PAN e essas actividades exige o cabal esclarecimento desta situação e o correspondente apuramento de responsabilidades".
Em causa está uma reportagem da TVI, emitida na quinta-feira, sobre uma investigação em curso da Polícia Judiciária relativa ao IRA (Intervenção e Resgate Animal), que protagoniza acções de boicote e de salvamento em prol dos direitos de animais em risco.
Alegadas vítimas das acções do grupo disseram à reportagem da TVI ter sido ameaçadas, agredidas e expostas nas redes sociais com apelos à violência.
Na base deste tipo de perseguição estariam maus tratos a animais, que em alguns casos eram falsos, tratando-se de pessoas.
Para o PCP, "o que deve ser assinalado é uma prática subjacente ao projecto político do PAN que, sob o manto de preocupações sobre a natureza e os animais, e assente num discurso de intolerância, promove uma orientação de incriminação, de estímulo à delação e de criminalização de hábitos sócio-culturais, em si mesmo caldo de cultura para justificação de práticas criminosas".
Num vídeo alegadamente produzido pelo grupo, várias pessoas surgem encapuzadas ou com máscaras, empunhando machados, bastões ou marretas, com um dos declarados "cabecilhas" a afirmar ao jornalista que o grupo age "paralelamente à lei" nas suas acções.
Na reportagem surge a dirigente do PAN Cristina Rodrigues, que se escuda no segredo profissional da advocacia quando questionada sobre as suas ligações ao grupo.
Cristina Rodrigues admite ter feito trabalho "pro bono" com o grupo.
O deputado André Silva, também ouvido na reportagem, afirma que o grupo foi recebido na Assembleia da República, mas afirmou desconhecer qualquer forma de actuação à margem da lei.
Entretanto, o PAN enviou um comunicado às redacções em que "repudia qualquer tipo de acção individual ou colectiva que intimide a sociedade civil e os cidadãos".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.