Apesar dos votos contra do PCP e PEV e abstenção do BE, o Parlamento aprovou o voto de pesar pela morte do empresário Alexandre Soares dos Santos.
Oparlamentoaprovou esta quarta-feira, com votos contra dePCPe PEV e abstenção do BE, um voto de pesar apresentado pelo CDS-PP pela morte do empresário Alexandre Soares dos Santos, em 16 de agosto, aos 84 anos.
No texto do voto, os democratas-cristãos referem-se aSoares dos Santoscomo "empresário e filantropo", recordando o seu percurso de vida.
"Desde cedo teve um papel relevante na economia, na sociedade e na cultura portuguesas. Reconhecido pela sua forte personalidade e pela presença marcante que não deixava ninguém indiferente, Alexandre Soares dos Santos foi um dos empresários mais emblemáticos nos últimos 50 anos em Portugal. E, enquanto mecenas, alguém que levou a sério a responsabilidade social do empresário", destacam os democratas-cristãos.
O CDS-PP destaca ainda a criação, em 2009, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, em honra do seu avô, "onde revelou a sua preocupação para com o futuro de Portugal, bem como evidenciou um enorme espírito de serviço público e apoio social que muito contribuiu para o desenvolvimento do nosso país.
Para o CDS-PP, o esforço de Alexandre Soares dos Santos "juntamente com o de todos os trabalhadores do seu grupo, contribuíram muito para a economia portuguesa que ficará para sempre com a sua marca indelével, e o país com a herança de um dos grandes grupos empresariais nacionais".
"A Assembleia da República lamenta o desaparecimento de Alexandre Soares dos Santos e apresenta as mais sentidas condolências à família, amigos e trabalhadores, reconhecendo a importância do seu legado para economia nacional", lê-se na parte resolutiva do voto.
Elísio Alexandre Soares dos Santos nasceu no Porto em 1934, começando a carreira profissional em 1957 na Unilever e depois, até 1967, foi diretor de 'marketing' da Unilever Brasil, entrando no ano seguinte para o Conselho de Administração daJerónimo Martins(JM) como administrador-delegado, cargo que acumulou com o de representante na 'joint-venture' com a Unilever.
Em fevereiro de 1996 passou para a presidência do Conselho de Administração da JM, cargo que ocupou até abril de 2003, quando passou a presidente não executivo ('chairman'), até 18 de dezembro de 2013.
Em 2009, Alexandre Soares dos Santos criou a Fundação Francisco Manuel dos Santos, que gere o portal Pordata, Base de Dados do Portugal Contemporâneo.
SMA (ALU) // JPS
Lusa/fim
PCP e PEV contra voto de pesar por Soares dos Santos
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.