Numa resolução adoptada em Estrasburgo, o Parlamento Europeu (PE)"reafirma o seu firme apoio a uma solução do conflito israelo-palestiniano fundada na coexistência dos dois Estados, com base nas fronteiras de 1967", de acordo com a agência France Press.
Sublinhando a "importância de uma retomada tão rápida quanto possível das negociações de fundo" entre as partes, o PE "condena a continuação da política de colonização e pede às autoridades israelitas para as terminarem imediatamente".
"Os colonatos de povoamento são ilegais à luz do direito internacional", sublinha a resolução, e "hipotecam ainda mais as perspectivas de uma solução fundada na coexistência de dois Estados viáveis", acrescenta o texto.
O Parlamento "condena todos os actos de violência, de terrorismo contra israelitas", mas pede também que "seja colocado um fim à demolição de casas palestinianas e de estruturas e projectos financiados pela União Europeia, aos deslocamentos forçados de famílias palestinianas e à confiscação de bens palestinianos na Cisjordânia".
As autoridades israelitas aprovaram no final de Março a construção de um novo colonato em pleno coração da Cisjordânia ocupada, o primeiro desde há mais de 25 anos, não obstante a condenação internacional e o apelo da Administração norte-americana de Donald Trump no sentido do refreamento dos novos impulsos de colonização do Governo de
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A construção de novos colonatos judeus e a extensão dos já existentes reclamam territórios sobre os quais será criado um Estado palestiniano ou comprometem a continuidade territorial e, portanto, a viabilidade de um tal Estado.