Primeiro-ministro referiu-se às negociações com o Bloco de Esquerda para o OE2022.
A coordenadora bloquista avisou hoje o primeiro-ministro que as carreiras no SNS são centrais para o BE no orçamento, mas António Costa remeteu para reuniões "nas próximas horas" e para um trabalho em conjunto para fortalecer esta área.
No debate sobre política geral com o primeiro-ministro, António Costa, o primeiro desta sessão legislativa, a líder do BE, Catarina Martins, fez a sua primeira intervenção sobre dois temas centrais que o partido quer ver respondidos no próximo Orçamento do Estado para 2022: saúde e justiça nas pensões.
"Há uma preocupação que o Bloco de Esquerda tem. De todos os anúncios e intenções que o Governo já apresentou sobre o próximo Orçamento do Estado, não conhecemos uma única medida que permita fixar profissionais no Serviço Nacional de Saúde e a verdade é que faltam em áreas fundamentais. A pergunta que tenho para lhe fazer é muito simples: considera o Governo mexer nas carreiras para que quem é formado no SNS lá queira ficar?", questionou Catarina Martins.
Depois de, numa primeira resposta, António Costa ter recorrido a um gráfico para mostrar um "aumento paulatino, ano a ano" e que permite hoje "ter quase 30 mil profissionais de saúde a mais" do que no início de 2016, perante a insistência da líder do BE, o primeiro-ministro deu a entender que haverá negociações com o BE ainda hoje.
"Como sabe temos nas próximas horas oportunidade de falar mais aprofundadamente sobre esta matéria e vamos com certeza continuar a trabalhar juntos para fortalecer o Serviço Nacional de Saúde", disse Costa.
OE2022: BE avisa que carreiras no SNS são centrais, Costa remete para negociações
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Pergunto-me — não conhecendo eu o referido inquérito arquivado que visaria um juiz — como é que certas pessoas e associações aparentam possuir tanto conhecimento sobre o mesmo e demonstram tamanha convicção nas afirmações que proferem.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?