O 128.º curso de Comandos começa hoje no regimento da Carregueira, em Sintra, com 67 militares, depois da fase de selecção que excluiu 39 candidatos. Os instrutores aprenderam a detectar sinais de exaustão
O 128.º curso de Comandos começa hoje no regimento da Carregueira, em Sintra, com 67 militares, depois da fase de selecção que excluiu 39 candidatos.
Alguns dos admitidos ainda terão hoje de prestar provas físicas, imediatamente antes do curso começar, para confirmar ou não o ingresso.
Do total de 106 candidatos, 39 não conseguiram entrar no curso, 18 dos quais por "inaptidão médica".
O reforço do controlo médico na fase de selecção foi uma das medidas tomadas pelo chefe do Exército, Rovisco Duarte, na sequência da inspecção realizado ao curso anterior, marcado pela morte de dois instruendos.
Na sequência de uma Inspeção Técnica Extraordinária ao 127.º curso, o chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte, promoveu algumas mudanças que visam garantir mais condições de segurança para os recrutas, que incluem um reforço do número de médicos disponíveis - de dois para quatro - do controlo médico na fase de selecção e durante o curso e uma "redistribuição" dos parâmetros de recuperação, água, sono e alimentação.
Os instrutores tiveram formação específica em "fisiologia do esforço" e "medicina desportiva" para ficarem mais habilitados a perceber os sinais de exaustão ou falência, disse à Lusa o tenente-coronel Vicente Pereira.
O 128.º curso, que decorre nas instalações da Carregueira, em Sintra, terá a duração de 16 semanas, terminando em meados de Julho.
De acordo com dados divulgados pelo Exército, apenas quatro militares, da categoria de praças, desistiram a pedido. Um destes candidatos já é efectivo no Exército.
Por "inaptidão física" foram excluídos 13 militares, todos externos e, por "inaptidão psicotécnica", saíram 4, um dos quais já militar do Exército.
O 128.º curso será ministrado por 19 formadores, 5 oficiais e 14 sargentos, numa equipa que não inclui qualquer formador da anterior edição.
O curso anterior ficou marcado pela morte dos recrutas Hugo Abreu e Dylan Araújo, em Setembro do ano passado, e por vários internamentos. As mortes estão a ser investigadas pelo Ministério Público e, até ao momento, há 18 arguidos.
No curso anterior, do total de 67 formandos iniciais, receberam a boina e o crachá de Comando 23 militares.
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