Anúncio estava marcado para 17 de janeiro, mas por causa dos incêndios foi adiado dois dias. Votações também são prolongadas por dois dias e terminam a 14 de janeiro.
A Academia de Cinema dos Estados Unidos adiou por três dias o anúncio dos nomeados para a 97.ª edição dos Óscares, em solidariedade com os incêndios que estão a afetar Los Angeles, Califórnia.
REUTERS/Mario Anzuoni
A instituição enviou um e-mail aos seus quase 10 mil membros, em que detalhou o adiamento do anúncio, que estava marcado para 17 de janeiro, e apresentou as condolências "aos que foram afetados pelos incêndios devastadores no sul da Califórnia". "Muitos dos nossos membros e colegas da indústria vivem e trabalham na área de Los Angeles, e estamos a pensar em vocês", lê-se no comunicado.
A Academia referiu ainda que o período de votação será prolongado por mais dois dias, até 14 de janeiro, às 17h (1h de quarta-feira em Lisboa). O prolongamento do período e votação deve-se ao facto de muitas estreias agendadas para esta semana terem sido canceladas ou adiadas devido à vaga de incêndios, que fez pelo menos cinco mortos e destruiu mais de 1.100 casas e estruturas.
Também a organização Critics Choice Awards anunciou esta quarta-feira que irá adiar a sua gala, marcada para 12 de janeiro, em Santa Monica, devido aos incêndios.
A 97.ª edição dos Óscares está marcada para 2 de março de 2025, em Los Angeles.
O filme de animação Percebes, das realizadoras portuguesas Laura Gonçalves e Alexandra Ramires, está entre os finalistas para uma nomeação. Premiado em junho no Festival de Cinema de Annecy, Percebes entra na corrida aos Óscares para Melhor Curta-Metragem de Animação, na mesma categoria para a qual esteve nomeado o filme Ice Merchants, de João Gonzalez, em 2023.
Na disputa de uma nomeação nesta categoria de Melhor Filme Internacional segue, entre outros, Ainda estou aqui, de Walter Salles, indicado pelo Brasil.
Percebes é um documentário, animado em aguarela e digital, sobre o ciclo de vida deste crustáceo no contexto da apanha no Algarve, com as duas realizadoras a abordarem ainda questões sobre a relação dos habitantes locais com o mar, sobre turismo e sobre o desordenamento da costa portuguesa.
Produzido pela cooperativa BAP Animation, com coprodução francesa, o filme venceu o Prémio Cristal de Melhor Curta-Metragem do Festival de Annecy, em França e, de acordo com a Agência da Curta-Metragem, soma mais de uma dezena de outras distinções e 91 seleções em festivais.
A realizadora Laura Gonçalves chegou a fazer parte da lista de finalistas aos Óscares de 2023 com o filme de animação O homem do lixo, mas não chegou às nomeações.
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