"Sim, tive a ocasião de deixar a Síria, digamos de fugir da Síria. Estas ofertas incluíam garantias de segurança e de protecção para os meus filhos, mesmo uma segurança financeira", confessou à televisão pública da Rússia
A mulher do presidente sírio Bashar al-Assad disse ter recusado "ofertas" para deixar a Síria, em entrevista à televisão públicaRussia24difundida esta terça-feira - a primeira que concede a um media estrangeiro desde o início da guerra em 2011.
"Nunca pensei em estar noutro local", disse Asma Al-Assad em inglês numa resposta à jornalista que lhe perguntou se alguém a tinha "aconselhado" a partir. "Sim, tive a ocasião de deixar a Síria, digamos de fugir da Síria. Estas ofertas incluíam garantias de segurança e de protecção para os meus filhos, mesmo uma segurança financeira", prosseguiu Asma al-Assad.
"Não é preciso ser iluminado para saber qual era o verdadeiro objectivo dessas gentes (...) trata-se de uma tentativa deliberada de sabotar a confiança do povo face ao seu presidente", precisou numa referência ao seu marido.
Designada "Rosa do Deserto" pela revista norte-americana Vogue e de "luz" por um semanário francês antes da revolta contra o regime liderado pelo seu marido, Asma al-Assad, 41 anos, foi fortemente criticada pelo seu silêncio face à repressão e raramente surgiu em público.
Desde há dois anos que os media oficiais sírios a exibem de forma mais regular, a receber feridos de guerra, em orfanatos ou em eventos sociais ou educativos.
Nos primeiros anos da guerra circularam rumores sem fundamento de que teria abandonado a Síria com os seus filhos em direcção a Londres, onde nasceu e se formou em ciência de computadores e literatura francesa, ou para a Rússia, que apoia o regime de Damasco.
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