Morais Soares foi, "durante vários anos, deputado da Assembleia Municipal do Porto, pelo CDS-PP, e dirigente da Concelhia".
O arquitecto portuense e militante do CDS-PP Vasco Morais Soares, morreu hoje aos 78 anos, revelou a Distrital do Porto do partido, adiantando que o funeral do ex-deputado municipal portuense se realiza às 14:30 de quinta-feira.
"O CDS-PP perdeu hoje um dos seus mais insignes militantes: o arquitecto Vasco Morais Soares. Sempre pronto e disponível para o seu partido de sempre, ainda recentemente participou, enquanto Senador, no 27.º congresso, realizado em Lamego", descreve a Distrital do CDS-PP, na sua página oficial da rede social Facebook.
O funeral do arquitecto nascido a 20 de maio de 1940, responsável pelo restauro da Livraria Lello e da nova Igreja de Ramalde, que integrou a Comissão de Toponímia do Porto e era militante do CDS desde 1993, decorre "pelas 14h30, na quinta-feira, na igreja da Trindade", acrescenta.
A distrital lembra que Morais Soares foi, "durante vários anos, deputado da Assembleia Municipal do Porto, pelo CDS-PP, e dirigente da Concelhia".
"Em 2016 foi homenageado, sob a presença da líder do partido, Assunção Cristas, pela CDS Concelhia do Porto", indica ainda a distrital do partido.
Também o portal de notícias da Câmara do Porto noticia a morte de Morais Soares, indicando que o arquitecto foi, em 1995, responsável "pelo restauro da mundialmente conhecida Livraria Lello".
Em 2016, Morais Soares teve a cargo a "recuperação do vitral que cobre o piso nobre do mesmo edifício" da livraria, bem como a "restituição da cor original à sua fachada neogótica, datada de 1906", descreve a autarquia.
Morais Soares foi ainda o autor da nova Igreja de Ramalde, inaugurada em 2002, integrou a Comissão de Toponímia do Porto e, "recentemente, integrou o júri do concurso do Terminal Intermodal" de Campanhã, indica o município.
Nascido no Porto, Vasco Morais Soares "seguiu as pisadas do pai", o arquitecto Mário Cândido Soares, tendo-se formado "em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, em 1971", acrescenta o portal de notícias.
Segundo a autarquia, "no seu percurso profissional, também há registo de obra internacional", já que, "ainda recém-licenciado", Morais Soares "rumou a Angola, onde trabalhou no Gabinete de Obras Públicas de Luanda, até 1975, desenvolvendo projectos de Arquitectura e Urbanismo".
"No regresso a Portugal, ainda esse ano, assumiu o gabinete de arquitectura do pai, entretanto falecido", relembra.
A câmara indica ainda que o arquitecto integrou, entre 1975 e 2000, quatro direcções da Associação de Arquitectos Portugueses, tendo presidido ao Conselho Directivo Regional do Norte (1987-1989) e à Mesa da Assembleia-geral no mandato de 1993-1995.
"Coordenou a revisão estatuária, organizou o referendo à classe relativo à designação de "Ordem" e a votação do seu Estatuto", descreve o município.
Em 2014, no dia Mundial da Arquitectura (6 de Outubro), Vasco Morais Soares foi um dos sete arquitectos portugueses a receber o título de Membro Honorário da Ordem dos Arquitectos", conclui a câmara.
Morreu o arquitecto e militante do CDS-PP Vasco Morais Soares
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