Dezenas de civis, incluindo sete pessoas que tentavam fugir do principal hotel de Palma, no norte de Moçambique, foram mortos pelo grupo armado que atacou a vila na quarta-feira.
O movimento terrorista Estado Islâmico reivindicou esta segunda-feira o controlo da vila de Palma, no extremo norte de Moçambique, que foi atacada por insurgentes na quarta-feira da semana passada.
A agência oficial do movimento, a Amaq, divulgou imagens da vila e reivindicou a ocupação do capital do distrito, junto à fronteira com a Tanzânia.
Numa declaração publicada num dos 'sites' de propaganda do Estado Islâmico (EI) no serviço de mensagens instantâneas Telegram, o grupo 'jihadista' disse que atacou "quartéis militares e quartéis-generais do governo".
Além disso, o EI afirmou que tomou "o controlo da cidade" e relatou a morte de dezenas de militares "do Exército moçambicano e de cristãos, incluindo nacionais de Estados cruzados", numa referência a países ocidentais.
Não existem relatos sobre a situação na vila há vários dias e a capital provincial de Cabo Delgado, Pemba, tem sido destino de muitos deslocados.
A vila sede de distrito com 42 mil habitantes, que acolhe os grandes projetos de gás do norte de Moçambique foi atacada na quarta-feira por grupos insurgentes 'jihadistas' que há três anos e meio aterrorizam a região.
Dezenas de civis, incluindo sete pessoas que tentavam fugir do principal hotel de Palma, no norte de Moçambique, foram mortos pelo grupo armado que atacou a vila na quarta-feira.
A violência está a provocar uma crise humanitária com quase 700 mil deslocados e mais de duas mil mortes.
Vários países têm oferecido apoio militar no terreno a Maputo para combater estes insurgentes, cujas ações já foram reivindicadas pelo autoproclamado Estado Islâmico, mas, até ao momento, ainda não existiu abertura para isso, embora existam relatos e testemunhos que apontam para a existência de empresas de segurança e de mercenários na zona.
Moçambique: Grupo terrorista Estado Islâmico reivindica controlo de Palma
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