Sábado – Pense por si

Moçambicanos não podem usar pedras para guardar lugar nas filas

"Os eleitores não devem levar pedras para a fila, porque depois podem ser usadas como arma", disse a polícia em Nampula, em declarações à comunicação social.

A polícia moçambicana na província deNampula, maior círculo eleitoral do país, anunciou hoje que vai proibir a utilização de pedras para marcar lugar nas filas de votação, visando impedir que sejam usadas como arma em caso de distúrbios.

"Os eleitores não devem levar pedras para a fila, porque depois podem ser usadas como arma", disse Zacarias Nacute, porta-voz do comando provincial da polícia em Nampula, em declarações à comunicação social.

Devido às longas filas e esperas, emMoçambiqueé usual colocarem-se pedras ou outro tipo de objetos marcados na fila, quando os eleitores se ausentam, para facilmente identificarem o seu lugar, no regresso.

Na mesma ocasião, Zacarias Nacute alertou os candidatos para sanções penais em caso de continuação da campanha eleitoral depois das 0:00 de domingo, lembrando que a campanha termina no sábado, de acordo com a lei eleitoral.

Na próxima terça-feira, 12,9 milhões de eleitores moçambicanos vão escolher o Presidente da República, dez assembleias provinciais e respetivos governadores, bem como 250 deputados da Assembleia da República.

Esta vai ser a primeira vez que os governadores vão ser eleitos - em vez de nomeados pelo Presidente da República -, velha aspiração da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição.

Salazar ainda vai ter de esperar

O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.