O ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, Pedro Marques, admite que o novo aeroporto poderá avançar em 2019 e indicou que os estudos de impacto ambiental com vista à sua construção serão feitos pela ANA já em 2017
O ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, Pedro Marques, admite que o novo aeroporto poderá avançar em 2019 e indicou que os estudos de impacto ambiental com vista à sua construção serão feitos pela ANA já em 2017.
Em entrevista ao Negócios e à Antena1, Pedro Marques considera irreversível o aumento da capacidade do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, reiterando que a solução deverá ser a construção de uma nova unidade, com uma pista complementar, no Montijo.
Questionado sobre a data para o avanço do novo aeroporto, o ministro responde: "Pode ser em 2019. Admito desde logo porque, depois de concluída a decisão sobre qual das soluções é mais favorável, tem de se realizar um conjunto de projectos técnicos, novas declarações de natureza ambiental e concursos públicos para a realização das obras. Portanto, admito que durante o ano de 2019 essas obras estejam no terreno".
Caso se confirme a opção pela pista complementar no Montijo, terá de ser feita uma negociação dentro do Estado com a Força Aérea para "criar todas as condições para a sua normal operação", afirma.
Pedro Marques realça, contudo, que a tomada de decisão só poderá ocorrer no final do próximo ano, depois de a concessionária do aeroporto Humberto Delgado fazer "um conjunto de estudos de impacto ambiental, de movimento das aves, etc.".
"É irreversível que o aeroporto Humberto Delgado precisa de um acréscimo de capacidade. Isto está para nós evidente, não só com os recordes de passageiros que têm vindo a ser atingidos, como com os constrangimentos quer no chão quer na navegação aérea que já se sentem com o actual aeroporto", diz o membro do executivo, para quem "esta é uma decisão que ganhava em ter sido tomada há mais tempo".
Na entrevista, Pedro Marques considera "muito positiva" a permanência de Fernando Pinto na TAP. Refere também que se está "à beira de alcançar um acordo com os três principais bancos financiadores" da TAP, mostrando-se confiante em que se conseguirá concluir a renegociação com o sector financeiro relativamente à reestruturação do passivo da companhia aérea até ao final do ano.
O ministro sinaliza também o "crescimento de 100 milhões no investimento na infra-estrutura ferroviária" e a "duplicação do investimento em material circulante", concluindo que a prioridade dada pelo Governo ao investimento público tem "tradução concreta".
Ministro das Infra-estruturas admite novo aeroporto em 2019
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.