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O presidente do Governo da Madeira afirmou que não se vai demitir na sequência da "inesperada" e "inoportuna" moção de censura anunciada pelo Chega.
O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou esta sábado que não pretende demitir-se na sequência da moção de censura anunciada pelo Chega e sublinha que seja qual for o resultado da mesma, estará preparado.
HOMEM DE GOUVEIA/LUSA
"Não tenho razões para me demitir", disse líder do PSD/Madeira após a reunião da comissão política regional do partido que foi convocada com o intuito de analisar a moção de censura apresentada pelo grupo parlamentar do Chega/Madeira na Assembleia Legislativa. Aos jornalistas, Albuquerque afirmou que a moção é estranha "uma vez que é inoportuna e irresponsável". O social-democrata sublinha que o governo em funções é legítimo e foi eleito tanto em 2023 como de novo em 2024.
"O que deduzimos é que esta moção de censura imposta pela direção nacional do Chega no sentido de criar instabilidade política na região, sobretudo numa altura em que o Governo Regional estava a governar em pleno, com um crescimento económico como nunca tivemos na região, com plena empregabilidade, com os compromissos assumidos em execução, designadamente aqueles que constam do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), e que os que vão ser executados no quadro do Orçamento[Regional] que estava na iminência de ser aprovado", argumentou.
O líder social-democrata insular considerou que a situação é "estranhíssima" e disse que o PSD vai enfrentá-la "em campo aberto e com a cabeça levantada".
Albuquerque apelou aos "partidos democráticos" para "assumirem um sentido de responsabilidade" face aos "interesses da região autónoma" e não "embarcarem nestas demagogias e nestes expedientes rocambolesco no sentido de criar instabilidade política".
Para o governante, "é fundamental que não haja mais instabilidade política, não haja impasses na governação, porque isso prejudica a administração da 'res publica' e vai prejudicar sobretudo a população".
"Não vai ser através desta moção, nem muito menos através destes expedientes parlamentares ou de fação ou partidários que o PSD vai entregar o poder", afirmou.
Miguel Albuquerque acrescentou que o PSD está para "cumprir um programa que foi sufragado pelo povo madeirense há menos de seis meses, com um programa e orçamento aprovados.
O responsável complementou que estava em preparação o Orçamento Regional para 2025, tendo já decorrido a auscultação de todos os partidos com acesso parlamentar na Madeira, e recordou que o Chega, "mentor desta moção de censura, até disse que concordava e disse que o orçamento era positivo, acolhendo um conjunto de propostas" da oposição.
Albuquerque considerou estranho a moção de censura "fazer um ataque implacável ao PS" e defendeu que seria "grotesco o Partido Socialista votar esta medida quando o partido e o seu líder regional, Paulo Cafôfo, "é apelidado de incompetente" e é "vilipendiado", sendo "mais atacado que o PSD/Madeira" no texto.
"O PSD/Madeira também está preparado para qualquer cenário", assegurou, porque "quem determina o governo da Madeira e o presidente do Governo Regional é o povo madeirense através de eleições democráticas", reforçou.
Miguel Albuquerque frisou que "não é através de golpes parlamentares, nem partidários que o PSD alguma vez entregará o poder", atestando que o partido "não tem qualquer problema em ir a eleições se for necessário".
No seu entender, o seu afastamento seria "uma fraude" porque o eleitorado votou na lista do PSD/Madeira, considerando que esta é mais uma "tentativa de enfraquecer o partido".
"Se pensam que vou sair para porem um líder provisório para depois deitarem abaixo e conquistar o poder estão enganados. Nós estamos aqui para dar a cara e eu estou aqui para dar a cara", sublinhou.
Miguel Albuquerque disse que falou com o primeiro-ministro, Luis Montenegro, sobre esta "rocambolesca, inoportuna e irresponsável moção de censura" que veio provocar uma primeira conquista de concertação, que era a cimeira, na próxima semana, nos Açores que foi cancelada.
Sobre o problema de vários secretários regionais terem sido constituídos arguidos, alertou que "se a tática é meterem processos contra o Governo [Regional] para estes serem ouvidos e cada vez que são ouvidos cai um secretário, não há Governo em Portugal que aguente, nem nenhuma região".
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