Segundo dados da OM, dos 61.133 médicos inscritos, apenas 23.634 (38,66%) votaram na primeira volta das eleições para eleger o novo bastonário que irá substituir no cargo o urologista Miguel Guimarães.
Cerca de 60 mil clínicos começam esta terça-feira a votar para eleger o bastonário da Ordem dos Médicos na segunda volta de uma eleição disputada por Carlos Cortes e Rui Nunes que decorre até 16 de fevereiro.
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A primeira volta das eleições para o triénio 2023/2025, que decorreu entre 10 e 19 de janeiro, foi disputada por seis candidatos e, em face dos resultados apurados, nenhum obteve a maioria necessária a vencer à primeira volta, tendo passado à segunda volta Carlos Cortes e Rui Nunes, refere a Ordem dos Médicos (OM).
Segundo dados da OM, dos 61.133 médicos inscritos, apenas 23.634 (38,66%) votaram na primeira volta das eleições para eleger o novo bastonário que irá substituir no cargo o urologista Miguel Guimarães.
De acordo com os resultados do escrutínio, Carlos Cortes obteve 6.059 votos (28,01%), Rui Nunes 4.045 votos (18,70%), Alexandre Valentim Lourenço 3.840 (17,75%), Bruno Maia 3.360 (15.53 %), Jaime Branco 2.318 (10.72 %) e Fausto Pinto 2.009 votos (9.29 %).
"Juntos pela Saúde" foi o lema do candidato Carlos Cortes, especialista em Patologia Clínica e presidente da Secção Regional do Centro da OM neste mandato, que se propõe a liderar uma Ordem "autónoma, independente e sempre interventiva, que não seja complacente ou submissa" e garante que será um bastonário "aglutinador e de proximidade".
Rui Nunes, otorrinolaringologista e professor na Faculdade de Medicina na Universidade do Porto, disse que se candidatou para defender uma reforma "profunda e estrutural" do sistema de saúde, que modernize e articule os centros de saúde com os hospitais, e para criar condições para os médicos cumprirem a sua missão "através de uma magistratura de influência".
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