Bastonário defende que médicos também têm responsabilidade na resposta a dar na Saúde
"Um médico tem que ir muito além da sua dimensão técnica", tem de ir também a uma "dimensão cívica, coletiva e uma dimensão política".
"Um médico tem que ir muito além da sua dimensão técnica", tem de ir também a uma "dimensão cívica, coletiva e uma dimensão política".
A Ordem refere que a sua proposta assenta no respeito rigoroso pelas competências de cada profissão e coloca o médico de família no centro das equipas multidisciplinares.
A proposta de acompanhamento de grávidas de baixo risco é toda ela uma linha vermelha para a Ordem dos Enfermeiros. "Não há divergência" com Ordem dos Médicos, que, no entanto, traça a sua linha mais adiante.
Nos centros de saúde onde não tenham médico de família.
Newsletter de segunda-feira.
O manifesto publicado pela Fundação Para a Saúde exige o regresso dos centros de saúde. "O esvaziamento da ideia do centro de saúde, começou com os agrupamentos dos centros de saúde", diz o antigo diretor-geral da Saúde, Constantino Sakellarides, que é signatário do documento.
Entre os subscritores estão o Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, e a antiga ministra da Saúde, Maria de Belém Roseira.
Carlos Cortes salientou a necessidade de “dar uma resposta [...] de qualidade e de segurança”.
O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, considera que existem questões éticas e deontológicas a ter em conta no protesto dos médicos tarefeiros. A presidente da Federação Nacional dos Médicos, Joana Bordalo e Sá, atribui a "responsabilidade ética" ao Governo.
Urgências fechadas, grupos de WhatsApp para combinar inflação de preços, bases de dados suspeitas: como uma manobra orçamental de Sócrates viciou o SNS em prestadores e criou um negócio milionário para as multinacionais de recrutamento. Só este ano, até agosto, foram pagos €230 milhões. Uma única empresa já faturou €56 milhões, desde 2009.
Carlos Cortes afirmou que esta situação revela "as enormes dificuldades" e "as falhas permanentes" do ministério e da Direção Executiva do SNS (DE-SNS) em resolver a situação.
"O problema principal é a falta de recursos humanos, nomeadamente, de médicos, de enfermeiros, de psicólogos, de técnicos, de uma série de outras profissões",diz o bastonário.
Apesar dos constrangimentos, a urgência de ortopedia funcionou "de forma regular", com cerca de 10 médicos da especialidade "a apresentarem-se prontamente ao serviço". Médicos legistas também vieram de Coimbra e Porto.
Newsletter de sexta-feira
Ordem dos Enfermeiros defende medida como solução para os problemas do fecho de urgências e dizem que Ana Paula Martins se mostrou"recetiva", mas os médicos dizem que garantiu não querer novos edifícios. À SÁBADO tutela refere apenas não ter tomado nenhuma decisão.
Sindicatos elencam falta de investimento no Sistema Nacional de Saúde como principal problema, e acusam Governo de "falta de vontade política" para com o setor público.