Sábado – Pense por si

Marinha vigiou passagem de navios russos em águas portuguesas

23 de janeiro de 2017 às 11:03
As mais lidas

A força russa provinha do Mediterrâneo Oriental e da Síria, em trânsito de Gibraltar para o Báltico

A Marinha vigiou durante o fim de semana a passagem de uma força aeronaval russa, composta por seis navios, por águas de jurisdição portuguesa em trânsito de Gibraltar para o Báltico, anunciou hoje aquela autoridade.

Em comunicado, a Marinha portuguesa informa que a força aeronaval russa composta por seis navios, entre os quais o porta-aviões Almirante Kuznetsov, oPyotr Velikiy (cruzador), o contratorpedeiroAlexander Shabalin, oLena(reabastecedor),Sergey Osipov (reabastecedor) e o Nicolay Chiker (rebocador).

A força russa provinha do Mediterrâneo Oriental e da Síria, em trânsito de Gibraltar para o Báltico.

"A esquadra russa entrou na ZEE [Zona Económica Exclusiva] portuguesa às 19 horas de sexta-feira, e começou por ser acompanhada por duas lanchas de fiscalização baseadas no Algarve e pelo navio patrulha oceânico Figueira da Foz", é indicado.

A Marinha salienta que "posteriormente, já na costa ocidental juntou-se a fragata Bartolomeu Dias que também acompanhou a frota russa até à saída da ZEE portuguesa, no limite norte da fronteira".

De acordo com a Marinha, a missão de vigilância terminou às 22 horas de domingo, após os navios terem saído das águas de jurisdição portuguesa, passando a ser seguidos e monitorizados por navios das marinhas aliadas, da NATO.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.