"Percebo que fiquem ofendidos, como eu fiquei, porque além da quebra do sigilo, havia uma versão que era o contrário da verdade em relação a mim", referiu o Presidente.
O Presidente da República afirmou hoje ter ficado ofendido com a quebra de sigilo sobre o conteúdo das reuniões do Conselho de Estado, salientando que, além da quebra, "havia uma versão que era o contrário da verdade".
NUNO VEIGA / LUSA
À margem de uma visita à Feira do Livro, no Porto, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre as declarações do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, que na quinta-feira considerou que fugas de informação sobre reuniões do Conselho de Estado são uma ofensa a este órgão de consulta e aos conselheiros.
"Percebo que fiquem ofendidos, como eu fiquei, porque além da quebra do sigilo, havia uma versão que era o contrário da verdade em relação a mim", referiu o chefe de Estado, escusando-se a comentar novamente o tema.
Também questionado sobre a sua amizade com o primeiro-ministro, Marcelo Rebelo de Sousa salientou não ter "quebrado a amizade com ninguém".
"Não me lembro de ter quebrado a amizade com ninguém de que seja amigo, como aliás, a recíproca é verdadeira", observou o Presidente da República, acrescentando que "as amizades não se deixam cair".
Depois de comprar dezenas de livros nos 'stands' por onde passou, Marcelo Rebelo de Sousa disse não ter, no entanto, talento para escolher um livro para o primeiro-ministro, António Costa.
"O primeiro-ministro gosta de livros, não direi de aventura, mas gosta de romances e romances com conteúdo muito variado, muito movimentado", afirmou.
Já quanto à moção de censura ao Governo anunciada pelo Chega, o Presidente da República recusou-se a comentar as iniciativas partidárias, dizendo que essa não é a sua função.
"O Presidente não é suposto ser comentador das iniciativas partidárias, toma conhecimento delas para exercer as suas funções, que são as funções de moderador da vida política portuguesa", acrescentou.
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