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Macron quer erradicar extremistas na África ocidental

19 de maio de 2017 às 14:22
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O presidente francês pediu ajuda à Alemanha para terminar com o extremismo na África ocidental, durante uma visita oficial ao Mali

O Presidente francês, Emmanuel Macron, sublinhou esta sexta-feira que tenciona manter o estacionamento de forças francesas no Mali e ser "implacável" com os grupos extremistas na África ocidental, apelando ainda ao reforço da ajuda alemã neste combate.

O chefe de Estado afirmou, durante uma visita a uma base militar francesa no Mali, que falou com a chanceler alemã no início desta semana sobre a possibilidade de aquela instalação militar receber um reforço do apoio logístico da Alemanha, sugestão que Angela Merkel terá aceite, segundo Macron.

O novo Presidente francês afirmou ainda em conferência de imprensa na referida base militar francesa que a ameaça terrorista na África ocidental "é um risco claro para a Europa".

A deslocação de Emmanuel Macron ao Mali é a primeira viagem oficial do Presidente francês a um país fora da Europa desde a sua eleição no passado dia 7 de maio.

Numa conferência de imprensa conjunta, o seu homólogo maliano, Ibrahim Boubacar Keita, manifestou gratidão para com a França pela sua intervenção militar no país, que começou em 2013 quando grupos extremistas invadiram a vasta região norte do país.

Estes grupos foram rapidamente afastados dos principais bastiões, mas continuam a ser uma ameaça.

"O caminho é longo... mas vamos avançar e seremos bem sucedidos", disse Keita.

A maioria dos grupos extremistas que a França combate estão ligados ao ramo da Al Qaeda no Norte de África.

A operação francesa na região inclui 4.000 soldados destacados no Mali, Níger, Chade, Burkina Faso e Mauritânia.

Na base militar visitada por Macron estão permanentemente 1.600 militares.