O ex-Presidente do Brasil diz esperar que o Supremo Tribunal Federal autorize a sua entrada no governo, na próxima quinta-feira, dia 11 de Abril
O ex-Presidente do Brasil Lula da Silva disse esperar que o Supremo Tribunal Federal autorize a sua entrada, na quinta-feira, no Governo.
"Na quinta-feira, assumirei o cargo de ministro da Casa Civil se o Supremo Tribunal Federal aprovar, para poder ajudar Dilma [Rousseff, Presidente do Brasil]", afirmou, num discurso, citado no portal do
seu partido, o Partido dos Trabalhadores, no poder.
"Devemos garantir a capacidade de governação de Dilma", declarou, num encontro na cidade de Fortaleza.
Dilma Rousseff designou, a 16 de Março, Lula da Silva para o cargo de ministro da Casa Civil, para reforçar a sua equipa.
A nomeação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal, depois de a oposição ter argumentado tratar-se de uma manobra para o ex-Presidente escapar à prisão preventiva.
Lula da Silva é acusado de corrupção e branqueamento de capitais, no caso de corrupção na petrolífera estatal Petrobras.
Cabe ao Supremo Tribunal Federal decidir, em definitivo, sobre a entrada ou não de Lula da Silva no Governo de Dilma Rousseff.
A Presidente do Brasil tenta obter os apoios parlamentares necessários para evitar a sua destituição, mas o seu campo de ação foi fragilizado após o anúncio, na terça-feira, da saída do Governo do seu
principal aliado, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, que passou para a oposição.
A comissão parlamentar designada para se pronunciar sobre a continuidade ou não de Dilma Rousseff no cargo deverá tomar uma posição a 11 de Abril.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
Quando da rua começo a espreitar para as casas dos outros, fico feliz por terem luzes de Natal
Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.
A mudança do Chega sobre a reforma laboral, a reboque do impacto da greve, ilustra como a direita radical compete com as esquerdas pelo vasto eleitorado iliberal na economia.
