O cantor e compositor anunciou a realização de uma digressão, a partir de Junho, por várias arenas nacionais, em que se apresenta com um teclado e convidados
A digressão abre a 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, na praça de touros de Estremoz, no Alto Alentejo, e, entre outras datas, ainda a anunciar, José Cid adianta 17 de Junho, quando actua na arena de Santarém, 16 de Julho, na de Setúbal, e, a última, 2 de Setembro, na arena de Santarém.
"Devo realizar cerca de dez concertos, em arenas nacionais, mais na orla marítima, apenas com voz e teclados, com dois ou três convidados, numa atitude em que sou DJ de mim próprio", disse o músico à agência Lusa.
"Em vez de enfrentar os touros, sou eu um músico a enfrentar 5.000 ou 10.000 pessoas", afirmou.
"O teclado proporciona toda a parte rítmica, que os DJ têm e, a partir daí, faço de DJ de mim próprio", reforçou o cantor, que adiantou que irá interpretar "as músicas que toda agente conhece", comoMenino prodígio,Na cabana junto à praia,20 anos,Cai neve em Nova Iorque,A minha música,Um grande, grande amor.
Entre os convidados, o músico conta com o DJ Paulino Coelho e os músicos Mário Mata e Gonçalo Tavares, "mas nada impede de convidar um ou outro amigo".
Esta é uma "digressão paralela" à de verão, já com 30 concertos, em que apresenta o temaOs rapazes do campo e as meninas da cidade, e em que actua com a suabig band habitual, composta por dez músicos, entre os quais Xico Martins, na guitarra eléctrica, ToZe, Ricardo e Manuel Marques, na secção de metais, Samuel, na bateria, Pepe, na viola baixo, Amadeu Magalhães, na flauta, viola acústica e cavaquinho, João Paulo Pereira, nas teclas, e Gonçalo Tavares, no coro.
No ano passado, o cantor e compositor de 74 anos realizou uma digressão por 25 localidades e, este ano, recebeu o Prémio Pedro Osório da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), pelo álbumMenino prodígio.
Em 2009, a SPA entregou-lhe o Prémio Consagração de carreira e, na altura, proclamou José Cid como "um dos mais populares nomes de sempre da música portuguesa, triunfador de vários festivais em Portugal e no estrangeiro, e autor de alguns dos maiores êxitos musicais das últimas décadas".
Cid, nascido a 4 de Fevereiro de 1942, na Chamusca, representou Portugal no Festival da Eurovisão, em 1980, comUm grande, grande amor, classificando-se em 7.º lugar, e, no ano anterior, no festival da OTI, comNa cabana junto à praia, classificou-se no 3.º posto.
Em 1975, levou a cançãoOntem, hoje e amanhã ao Festival Yamaha de Tóquio, no qual foi distinguido com o Most Outstanding Performance Award.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso