Os trabalhadores da Global Media estiveram em greve no dia 10 para exigir o pagamento do salário de dezembro e do subsídio de Natal.
O Jornal de Notícias, o Diário de Notícias e O Jogo não chegam hoje às bancas, após 24 horas de greve dos trabalhadores do Global Media Group (GMG), pelos salários em atraso e a ameaça de despedimentos coletivos.
COFINA MEDIA
Entretanto, depois de um dia com os microfones desligados, a rádio TSF voltou a emitir a partir da meia-noite de hoje.
Os trabalhadores da Global Media estiveram na quarta-feira em greve para exigir o pagamento do salário de dezembro e do subsídio de Natal e após a Comissão Executiva do GMG, liderada por José Paulo Fafe, ter anunciado que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar "a mais do que previsível falência do grupo".
A greve foi convocada pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ), pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (SITE-Norte) e pelo Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT), abrangendo todos os trabalhadores, independentemente da função.
A Amnistia Internacional - Portugal defendeu, também na quarta-feira, que a fragilidade da imprensa no país é um "sinal claro da instabilidade" da democracia, mostrando-se preocupada quanto à situação no GMG.
"A fragilidade da imprensa em Portugal é um sinal claro da instabilidade a que está sujeita a democracia no país. Os desafios que a imprensa vive desde há anos, em Portugal, com predominância na sustentabilidade financeira, são tão grandes quanto a sua importância para a democracia", apontou, em comunicado, o movimento internacional.
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
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