O CEO da Global Media, escolhido por um acionista opaco, ainda está a pagar uma dívida com mais de 25 anos ao grupo que agora gere - e que requereu a insolvência da sua empresa em 2009. O Fisco mandou fechar outra empresa de José Paulo Fafe em 2013 e uma juíza declarou-o contumaz em 2006. Fafe cruzou jornalismo e política desde jovem e tem amigos em todo o lado. A sua gestão deixa a dona do JN, DN e TSF no limite.
Quando a administração da Global Notícias desistiu de encontrar o gestor e dono da Chiado Consultores de Informação - uma pequena empresa que lhe devia mais de 150.567,13 euros há quase uma década - avançou com um pedido de insolvência. Meses depois, em abril de 2009, o Tribunal do Comércio de Lisboa declarou a Chiado insolvente e nomeou um administrador de insolvência. Mas este teve a mesma sorte que a Global Notícias, o grupo dono do Jornal de Notícias (JN), do Diário de Notícias (DN) e da TSF, entre outros títulos. “O Administrador da Insolvência (…) encetou diligências no sentido de localizar os Administradores da sociedade insolvente, no local fixado na decisão que decretou a insolvência, mas não obteve sucesso”, apontou o relatório do administrador em 2009. Nem a contabilidade conseguiu encontrar porque, afinal, não existia: a Chiado não prestava contas desde 1993. Até aqui esta parece uma história igual a outras, mas não é: o único dono e gestor da empresa devedora, José Paulo Fafe, é hoje o presidente-executivo do seu antigo credor, a Global Media.
José Paulo Fafe: quem é o espalha-brasas do fundo-mistério da GMG
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Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.
Hoje sabe-se que a vacinação contra a COVID-19 permite reduzir os casos de doença grave, o número de internamentos hospitalares e o número de óbitos associados, sobretudo nas pessoas que apresentam fatores de risco para uma evolução grave da doença.
Com eleições de quatro em quatro anos, ficamos com uma cidade desleixada durante três anos e onze meses e, por isso, é claramente já tempo de dar uma volta ao calendário eleitoral. Uma eleição autárquica por mês, já! É o que pedem todos os cidadãos!