Património arqueológico terá sido destruído no domingo, dia 4 de Outubro
Extremistas do grupo estado islâmico fizeram explodir o famoso Arco do Triunfo na cidade síria de Palmira, disse hoje o chefe de Antiguidades do país.
"Recebemos notícias de que o Arco do Triunfo foi destruído ontem [domingo]. O Estado Islâmico armadilhou-o há várias semanas", disse à AFP Maamun Abdulkarim.
O Estado Islâmico tem levado a cabo uma campanha contra o património arqueológico nas zonas sob o seu controlo na Síria e no Iraque e, em Agosto, decapitou o antigo chefe de Antiguidades do país, de 82 anos.
Os extremistas já destruíram o tempo de Baal Shamin e o templo de Bel, com 2 mil anos, considerado a grande obra-prima de Palmira, desde que tomaram a cidade, em maio.
O Arco do Triunfo, situado na entrada da histórica rua com colunas das antigas ruínas, era o "ícone de Palmira", afirmou Abdulkarim, alertando que os combatentes do Estado Islâmico já colocaram explosivos noutros monumentos.
"Isto é uma destruição sistemática da cidade. Querem arrasá-la completamente", disse.
"Querem destruir o anfiteatro, a colunata. Neste momento, receamos por toda a cidade", acrescentou, apelando à comunidade internacional que "encontre uma forma de salvar Palmira".
O grupo destruiu monumentos pré-islâmicos, túmulos e estátuas que considera de idolatria, mas especialistas salientam que o califado está também a ser financiado pela venda de artefactos no mercado negro.
Tanto a cidadela como as ruínas de Palmira foram classificadas como Património Mundial da UNESCO (a agência das Nações Unidas para a educação e cultura) e, antes da guerra, atraíam cerca de 150 mil turistas por ano.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
A mudança do Chega sobre a reforma laboral, a reboque do impacto da greve, ilustra como a direita radical compete com as esquerdas pelo vasto eleitorado iliberal na economia.