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Japão espera por novo terramoto

22 de novembro de 2016 às 09:06
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A Agência de Meteorologia do Japão afirmou que o sismo de magnitude 7,4 registado hoje no nordeste do país foi uma réplica do terramoto de magnitude 9 que desencadeou um tsunami na mesma região em Março de 2011

A Agência de Meteorologia do Japão garantiu que o sismo registado hoje no país foi uma réplica do terramoto de magnitude 9 que desencadeou um tsunami na mesma região em Março de 2011 e que provocou a morte a 18 mil pessoas. 

A agência adverte ainda que um outro terramoto de grande dimensão pode atingir o país nos próximos dias, pelo que insta os residentes a "permanecerem cautelosos" durante aproximadamente uma semana.

O sismo que sacudiu hoje a prefeitura de Fukushima foi o mais forte a atingir aquela região do Japão desde o terramoto de 11 de Março de 2011.

O terramoto, que ocorreu às 05h59 (20h59 de segunda-feira em Lisboa) a uma profundidade de 20 quilómetros, a cerca de 200 quilómetros de Tóquio, onde também foi sentido, levou as autoridades a emitirem alertas detsunami, levantados horas depois.

Imagens das ondas no rio Sunaoshi em Tagajo, na perfeitura de Miyagi  

A Agência de Meteorologia do Japão tinha advertido para a possibilidade de ondas de até três metros de altura após o terramoto, mas o abalo desencadeou ondas moderadas, sem fazer danos significativos. A maior onda, registada pouco depois na baía de Sendai, atingiu os 1,4 metros.

Não foram reportadas, até ao momento, vítimas mortais ou danos materiais significativos. Segundo dados divulgados pela televisão pública NHK, até 13h30 locais (05h30), tinham sido contabilizados 12 feridos ligeiros.

A 11 de Março de 2011, um sismo, seguido de tsunami, devastou o nordeste do Japão, causando a morte a mais de 18 mil mortos, e provocando danos graves na central de Fukushima Daiichi. 

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.