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Jake Robertson e Mare Dibaba felizes por vencerem a meia-maratona de Lisboa

19 de março de 2017 às 16:17
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O vencedor da prova masculina da 27.ª edição da meia-maratona de Lisboa, o neozelandês Jake Robertson, disse que o triunfo de hoje foi "incrível" e que sempre soube que tinha "uma hipótese" de ganhar

O vencedor da prova masculina da 27.ª edição da meia-maratona de Lisboa, o neozelandês Jake Robertson, disse que o triunfo de hoje foi "incrível" e que sempre soube que tinha "uma hipótese" de ganhar.

Apesar da hegemonia exercida pelos atletas africanos ao longo dos últimos anos, o jovem atleta da Nova Zelândia, que tem treinado no Quénia e fez o tempo de 1:00.01 horas, revelou que já tinha boas expectativas para a prova lisboeta.

"Sinto-me fantástico. Tenho treinado muito bem, por isso esperava sair-me bem aqui em Lisboa, mas conseguir fazer o que fiz é incrível", disse.

Revelando que sentiu que tinha a vitória ao seu alcance após a passagem dos 10 quilómetros, Jake Robertson acabou por considerar a sua vitória uma "meia surpresa": "Sabia que tinha uma hipótese de ganhar, é uma questão de ser capaz de o fazer no dia da corrida. É surpreendente, mas bastante reconfortante."

Por sua vez, a etíope Mare Dibaba explicou que vinha a fazer treinos intensos e que a prova de Lisboa foi um bom ensaio para a ambição de vencer na Maratona de Londres, em abril.

"Esta meia-maratona foi um teste para Londres. Estava a planear ganhar a corrida e consegui fazê-lo, o que foi muito bom para mim", sentenciou, depois de correr os 21.

Entre os portugueses destacaram-se Jéssica Augusto (Sporting) e Samuel Barata (Benfica), ao conseguirem os sétimo e sexto lugares nas provas feminina e masculina, respectivamente.

A atleta 'leonina', que conseguiu o tempo de 1:10.38 horas, reconheceu ter saído "muito satisfeita" com a prova realizada, realçando que Lisboa marcou mais uma etapa na preparação para a maratona de Hamburgo, a 23 de Abril.

"O meu objectivo era correr e sentir-me bem, fui encontrando as melhores sensações ao longo da corrida. Entretanto, elas arrancaram e no retorno acabei por perder o contacto com o grupo, porque também estava vento e sentia-me mais cansada", explicou.

Sobre o facto de não se registar uma vitória portuguesa entre as mulheres desde 1991, por intermédio de Rosa Mota, Jéssica Augusto disse manter a esperança de ver essa proeza novamente repetida: "Pode ser que um dia as africanas sejam surpreendidas por uma portuguesa e gostava que essa portuguesa fosse eu."

Já Samuel Barata conseguiu ser uma vez mais o melhor atleta luso masculino, tal como em 2016, considerando o seu sexto lugar o "resultado de muito trabalho, muito treino e muitas horas a trabalhar no duro".

"Preparei a época para estar em forma nesta altura. Durante a prova senti-me bem, fui o melhor português e sinto-me muito satisfeito, além de ter feito recorde pessoal", acrescentou, depois de ter completado a prova em 1:03.52 horas.

Quanto à possibilidade de um dia poder conseguir vencer a meia-maratona de Lisboa, algo que um português já não consegue desde 1998, por António Pinto, o jovem atleta do Benfica disse que essa missão "não é fácil": "Vêm cá os melhores do mundo e, nos últimos 20 anos, os melhores do mundo são os africanos."

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