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"É fácil de entender que o Procurador-Geral da República recebe ordens diretamente do Presidente, ou seja, ao contrário de alguns países", acusou a empresária alvo de um mandado de captura internacional no início de novembro.
A empresária angolana Isabel dos Santos disse hoje numa entrevista que se sente "perseguida politicamente" pelo atual Presidente de Angola, João Lourenço, que acusa ainda de não respeitar a separação de poderes e condicionar a justiça.
Isabel dos Santos
"Não há dúvidas que nós estamos perante um cenário de perseguição política, e olhando para Angola e o nosso sistema jurídico, é fácil de entender que o Procurador-Geral da República recebe ordens diretamente do Presidente, ou seja, ao contrário de alguns países", afirmou Isabel dos Santos, em entrevista à TVI/CNN.
Isabel dos Santos considera que não existe separação de poderes em Angola e acusa o procurador-geral da República, Pitta Grós, de receber ordens de João Lourenço.
"O procurador, general Pitta Grós, recebe ordens diretamente do general Lourenço, do Presidente João Lourenço", acusou, acrescentando que o líder angolano está a "usar a lei para fazer guerra, a utilizar as instituições estatais, públicas, a utilizar os próprios tribunais e utilizar a lei para combater um opositor. Um opositor económico e um opositor político", frisou.
Essa, afirma, é a razão para o que considera ser a "perseguição política" que alega estar a ser alvo, com o objetivo, designadamente, de impedir que "outras vozes entrem na política em Angola".
Relativamente a Portugal, Isabel dos Santos diz que nenhum governo lhe pediu para investir no país.
"Eu trabalhei sempre com os contactos empresariais", disse, reiterando que a sua relação com Portugal "foi sempre através de investimentos privados", com os empresários portugueses.
Questionada sobre a sua ligação à Rússia, Isabel dos Santos destacou a cultura e história deste país e, quando questionada se considera passar a viver na Rússia, Isabel dos Santos respondeu apenas que sente "um carinho especial" por esse país.
"Eu tenho um carinho especial, porque é a terra da minha mãe. Portanto, é um sítio onde tenho família e que respeito muito, com uma cultura fenomenal", declarou.
Quanto ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, respondeu que espera que o conflito se resolva.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"