A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) baixou para 8,3% em janeiro, face aos 9,6% de dezembro, segundo a estimativa rápida avançada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o INE, "tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído, pelo terceiro mês consecutivo, para 8,3% em janeiro de 2023, taxa inferior em 1,3 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior".
Quanto ao indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 7,0% em janeiro (7,3% no mês anterior).
De acordo com o INE, a principal contribuição para a desaceleração do IPC foi dada pelo índice relativo aos produtos energéticos, "estimando-se que a respetiva taxa de variação homóloga tenha diminuído, também, pela terceira vez consecutiva, para 6,8%", contra 20,8% no mês anterior, destacando-se a diminuição de preços da eletricidade.
Em sentido inverso, o índice referente aos produtos alimentares não transformados "terá acelerado para uma variação de 18,5%", face a 17,6% em dezembro.
Em janeiro, face ao mês anterior, a variação do IPC terá sido de -0,9% (-0,3% em dezembro e 0,3% em janeiro de 2022).
O INE estima que a taxa de variação média nos últimos 12 meses tenha sido de 8,2% (7,8% no mês anterior).
A confirmar-se esta estimativa rápida do INE -- os dados definitivos referentes ao IPC de janeiro serão divulgados em 10 de fevereiro -- trata-se da quarta descida da inflação em ano e meio, depois de agosto, novembro e dezembro terem registado os únicos recuos da variação homóloga do IPC desde junho de 2021.
No mês de outubro, a taxa de inflação de 10,1% foi a mais alta desde maio de 1992.
Quanto ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, este terá registado uma variação homóloga de 8,6% no mês em análise, que compara com 9,8% no mês anterior.
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