Duas pessoas sofreram ferimentos graves: um bombeiro com o pulso partido e um civil que sofreu queimaduras.
Um total de 121 pessoas sofreram ferimentos, dois dos quais considerados graves, desde quinta-feira devido aos incêndios florestais avançou hoje o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes.
"Entre os dias 7 e 12 de julho contamos com um total de 121 feridos assistidos, dois dos quais feridos graves. Um bombeiro com um pulso partido e um civil que na terça-feira sofreu queimaduras no incêndio de Abiul, no concelho do Pombal", disse André Fernandes, no 'briefing' à comunicação social para apresentar o ponto de situação dos incêndios que lavram no país realizado na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O comandante nacional indicou também que a fase "mais complicada" até ao momento foi vivida na terça-feira à tarde nos distritos de Leiria e Santarém.
Nos incêndios de Abiul, em Pombal, e na Caranguejeira, Leiria, foram retiradas de casa 669 pessoas.
André Fernandes explicou que algumas destas pessoas já regressaram, mas em alguns casos ainda está a ser feita a validação da segurança das habitações.
Segundo a ANEPC, o incêndio em Cumeada (Ourém) provocou danos em 23 habitações, anexos e garagens, o de Abiul (Pombal) danificou quatro habitações e uma 'roulotte', em Caranguejeira (Leiria) sofreram danos duas habitações e uma vacaria e em Espite (Ourém) há registo de duas habitações e dois anexos.
André Fernandes precisou que a única via que se mantém cortada é o IC2 entre o nó do Barracão e o Nó da Boavista.
Questionado sobre as evacuações no incêndio do distrito de Faro, que deflagrou hoje, o comandante nacional disse que essa contabilização está a ser feita.
O mesmo responsável referiu igualmente que, do ponto de vista do combate, os reforços estão a ser feitos consoante as análises operacionais e de risco, existindo pré-posicionamentos de meios ao nível distrital, municipal e nacional, além do reforço do ponto de vista da vigilância.
André Fernandes apelou ainda à população para que adeque os comportamentos à situação de risco, recordando que a "tolerância é zero à luz do fogo".
"As ocorrências têm de diminuir", disse, relembrando que na terça-feira ocorreram cinco ignições em simultâneo na região de Leiria e foram também registadas "ignições noturnas em locais de difícil acesso".
O país esteve entre sexta-feira e domingo em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural, tendo passado para contingência na segunda-feira, uma situação que se vai manter até às 23:59 horas de sexta-feira, mas que poderá ser prolongada caso seja necessário.
A situação de contingência, que corresponde ao segundo nível de resposta previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, é declarado quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou medidas especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
Incêndios: 121 pessoas sofreram ferimentos desde dia 7 de julho
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