"Não são três mãos as que retiram rendimento do bolso dos portugueses. São quatro: duas suas e duas do ministro Fernando Medina", afirmou Rui Rocha.
O líder da IL acusou hoje o Governo de retirar rendimentos aos portugueses com quatro mãos, duas do primeiro-ministro e duas do ministro das Finanças, e garantiu que irá apresentar alterações ao Orçamento para pôr o país a crescer.
Miguel A. Lopes/Lusa
No discurso de encerramento do debate parlamentar na generalidade do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), no qual o partido anunciou desde o início o voto contra, Rui Rocha recordou que há dias o primeiro-ministro disse que só tinha duas mãos e não três.
"É verdade que não são três mãos as que retiram rendimento do bolso dos portugueses. São quatro: duas suas e duas do ministro [das Finanças] Fernando Medina", afirmou.
O líder liberal considerou que os dois governantes de "mentiram aos portugueses quando inscreveram no Programa de Estabilidade, que apresentaram há uns meses, a promessa de baixarem a carga fiscal", já que esta "bate um novo recorde" no próximo ano.
Num discurso, Rui Rocha dirigiu-se "aos portugueses que trabalham", um dia depois de o primeiro-ministro ter dito que os liberais não estavam no parlamento para representar quem trabalha, prometendo medidas na fase de especialidade para "pôr Portugal a crescer" e a "funcionar".
Entre estas medidas está uma "descida de IRS para todos" e dos impostos para as empresas, "porque são as pessoas e as empresas que criam riqueza para o país".
"Senhor primeiro-ministro, este é o seu nono Orçamento. Já se desculpou com a 'troika', com a 'geringonça', com a pandemia, com a guerra, com a inflação. Os portugueses estão cansados de desculpas", disse.
Neste sentido, defendeu um país "completamente diferente nos transportes", com "uma aposta clara na ferrovia e na mobilidade", "concorrência nos transportes, seja no momento dos concursos, seja no momento da exploração das linhas ferroviárias e fluviais".
"Queremos concessões quando ainda não há concorrência e privatizações quando a concorrência já existe", referiu.
Uma diferença que considerou dever também chegar à saúde, à habitação e ao interior.
Para Rui Rocha, "tem de haver país para os portugueses com ambição, para os portugueses que trabalham, um país em que o risco e o mérito não são desincentivados, nem criticados".
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