O músico descreveu Trump como um "grande embaraço" para os Estados Unidos, apelidando o candidato presidencial republicano de demagogo
O músico norte-americano Bruce Springsteen descreveu Donald Trump como um "grande embaraço" para os Estados Unidos (EUA), apelidando o candidato presidencial republicano de demagogo com soluções simples.
Springsteen, que tem dramatizado a situação da classe operária norte-americana nas suas músicas e foi sempre um grande apoiante de Obama, disse entender como Trump pode parecer "atraente" para as pessoas que são economicamente frágeis. "O absurdo vai além dos cartoons. Mas ele [Trump] está perto o suficiente [da Casa Branca], e isso pode deixar-nos nervosos", afirmou o artista durante uma entrevista concedida à Skavlan, um talk show difundido na Noruega e na Suécia.
E atirou: "Eu não acho que ele vá ganhar, mas só o facto de estar na corrida é um grande embaraço se fores americano".
Segundo o músico, Trump sabe dizer aos eleitores "algumas das coisas que eles querem ouvir", incluindo às pessoas "desconfortáveis com o escurecimento da América". Springsteen realçou que há certos problemas nos EUA, como a "tremenda desigualdade na distribuição da riqueza", que abrem caminho para a demagogia.
Já numa entrevista à Rolling Stone, o músico foi ainda mais longe considerando que Trump é uma "tragédia" para a democracia americana. "Basicamente, a república está sob o cerco de uma idiota", defendeu. Por outro lado, tem a convicção que Hillary Clinton seria uma presidente "muito, muito boa".
Nos próximos dez anos, ninguém nos garante que André Ventura não se tornará Primeiro-Ministro e que não tente um assalto à Constituição para construir a prometida “quarta república” onde vigorarão os tais “três Salazares”.
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