Sábado – Pense por si

Identificadas as primeiras vítimas do drama de Orlando

12 de junho de 2016 às 23:52
As mais lidas

A organização Equality Florida Action, de defesa do colectivo homossexual, condenou o ataque e iniciou uma campanha de angariação de fundos para as famílias das vítimas

As autoridades norte-americanas começaram a publicar os primeiros nomes das vítimas mortais do pior tiroteio da história do país, que fez 50 mortos e 53 feridos na discoteca Pulse, em Orlando. Edward Sotomayor Jr., Stanley Almodóvar III, Luis Omar Ocasio-Capo e Juan Ramón Guerrero foram os primeiros identificados, de acordo com a página digital das autoridades locais de Orlando. As famílias já foram notificadas.

 

Embora o número de mortos se mantenha em 50, as autoridades receiam que possa vir a aumentar, por existirem alguns casos de pessoas feridas com gravidade. "A nossa cidade está a trabalhar sem descanso para conseguir toda a informação possível para que as famílias possam começar o processo de luto", indicou a câmara municipal de Orlando na página oficial.

 

Esta madrugada, os clientes da discoteca gay Pulse foram surpreendidos por Omar Seddique Mateen, um norte-americano de origem afegã de 29 anos, que começou a disparar indiscriminadamente, deixando 50 mortos e 53 feridos. A agência Amaq, relacionado com o auto-proclamado Estado Islâmico, definiu Omar como um "combatente" do grupo jihadista.

 

A organização Equality Florida Action, de defesa do colectivo homossexual, condenou o ataque e iniciou uma campanha de angariação de fundos para as famílias das vítimas, tendo já conseguido perto de meio milhão de dólares.

O chefe da polícia de Orlando, John Mina, indicou que foram encontrados no local do tiroteio uma pistola e uma espingarda de assalto "AR-15", afirmando ser ainda cedo para saber como o atacante entrou armado na discoteca e como teve início o tiroteio.

 

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.