Sábado – Pense por si

Identificada galáxia "primitiva gigantesca"

06 de fevereiro de 2020 às 16:38
As mais lidas

Astrónomos afirmam que esta galáxia deixou de formar estrelas muito cedo, quando o Universo tinha 1,8 mil milhões de anos, um fenómeno invulgar.

Astrónomos identificaram uma galáxia primitiva gigantesca que deixou de formar estrelas muito cedo, quando o Universo tinha 1,8 mil milhões de anos, um fenómeno invulgar descrito num estudo publicado na revista científica Astrophysical Journal.

A galáxia XMM-2599 produziu a maioria das suas estrelas quando o Universo tinha menos de mil milhões de anos, tornando-se inativa ao fim de pouco mais de 800 milhões de anos. Ou seja, a galáxia viveu rápido e morreu jovem.

"Nesta época, muito poucas galáxias pararam de formar estrelas e nenhuma era tão 'massiva' como a XMM-2599", sustentou um dos autores do estudo, Gillian Wilson, professor de Física e Astronomia na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

A razão por que a galáxia deixou repentinamente de formar estrelas continua por esclarecer. Uma das hipóteses admitidas pelos astrónomos é que terá deixado de ter combustível (gás) para queimar.

Segundo o estudo, citado em comunicado pela Universidade da Califórnia, a 'XMM-2599' já tinha uma massa superior à de 300 mil milhões de estrelas como o Sol quando o Universo tinha menos de dois mil milhões de anos (a teoria do Big Bang estima a idade do Universo em cerca de 14 mil milhões de anos).

No seu pico de atividade, a galáxia gerou estrelas que totalizaram num só ano uma massa superior à de mil estrelas como o Sol, "uma taxa de formação de estrelas extremamente alta", salientam os autores da investigação.

O padrão de evolução da galáxia é uma incógnita para os astrónomos, que a detetaram do Observatório W. M. Keck, no Havai, nos Estados Unidos, na sua fase inativa.

Uma questão que os especialistas colocam é se a XMM-2599 poderá ter atraído gravitacionalmente galáxias vizinhas que estão a formar estrelas, gerando um aglomerado de galáxias.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.