Sábado – Pense por si

Homicida confesso de portuguesa em São Tomé fica em prisão preventiva

06 de março de 2020 às 17:03
As mais lidas

De acordo com a diretora da PJ, trata-se de um funcionário do hotel onde a cidadã trabalhava como gerente.

O homicida de uma portuguesa em São Tomé e Príncipe, crime ocorrido na segunda-feira, ficou hoje em prisão preventiva, após ter sido presente ao tribunal regional de Lembá, norte da ilha são-tomense, disse à Lusa fonte judicial.

A diretora da Polícia Judiciária (PJ) disse aos jornalistas que o assassinato da cidadã luso-são-tomense, ocorrido na segunda-feira no hotel que a mulher geria, no norte de São Tomé, "está esclarecido".

O homem tinha sido detido pela PJ na quinta-feira.

"Ontem [quinta-feira], nós já tínhamos a confissão do suspeito, mas desacompanhada de outros elementos necessários às provas. Hoje fizemos as diligências para apresentá-lo ao Ministério Publico com provas suficientes", disse a responsável da PJ, Maribel Rocha.

De acordo com a diretora da PJ, trata-se de um funcionário do hotel onde a cidadã trabalhava como gerente.

O autor confesso do crime, de 38 anos de idade, natural de Angolares, sul de São Tomé, mas residente na comunidade de Ponta Figo, é acusado pela Polícia Judiciária do crime de homicídio qualificado, podendo incorrer na pena máxima de 25 anos de prisão.

O corpo da mulher chegou hoje a Portugal, onde se realizam as cerimónias fúnebres.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, indicou esta quinta-feira que o Governo estava a acompanhar a transladação do corpo da cidadã luso-são-tomense.