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Há 18 mil suspeitos de radicalismo em França

14 de novembro de 2017 às 10:36
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Os serviços franceses garantem que a retirada do auto-proclamado Estado Islâmico do Médio Oriente "não enfraquece o nível de ameaça".

O director dos Serviços Secretos Internos de França admitiu hoje numa entrevista que o número de franceses suspeitos de radicalismo islâmico no país aumentou significativamente no último ano, atingindo quase 18.000 pessoas.

Laurent Nunez, director da agência DGSI, avisou, por outro lado, que a retirada do grupo Estado Islâmico (EI) do Médio Oriente, com as recorrentes derrotas militares no terreno, "não enfraquece o nível de ameaça" nem diminui a capacidade dos extremistas para realizarem ataques violentos em França e no Ocidente.

"O desejo do grupo EI e da Al Qaida de realizarem ataques continua de pé", embora o risco existente em França surja por parte dos extremistas internos, mais do que dos que vêm das zonas de guerra", sublinhou Nunez, numa entrevista à estação de rádio RTL

Segundo Nunez, dos cerca de 18.000 suspeitos em França, quase 4.000 estão sob vigilância mais activa.

Editorial

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