NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
A greve da função pública, marcada pela Frente Comum para esta sexta-feira, começou ao final da noite de quinta-feira também nos hospitais.
A greve da função pública registava "forte adesão" ao início da noite de quinta-feira, sobretudo "nos setores de recolha de lixo e higiene urbana", disse hoje o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL).
"Nos primeiros serviços de recolha noturna a entrar em funcionamento -- Almada, Amadora, Évora, Loures, Odivelas, Palmela, Moita e Seixal -- registou-se uma adesão de 100%, não tendo sido efetuada a recolha de lixo e serviços de higiene urbana noturna nestes concelhos", indicou o STAL, em comunicado.
"Lisboa, Sintra e Funchal, por seu lado, registaram uma adesão muito significativa, tendo a recolha sido fortemente afetada", acrescentou.
Para o STAL, "os dados conhecidos até ao momento na Administração Local e Regional revelam uma forte adesão à paralisação convocada pela Frente Comum, e são um sinal claro de que os trabalhadores das autarquias estão de acordo com as razões desta greve".
A Câmara Municipal de Lisboa tinha alertado na quinta-feira que o sistema de recolha de lixo na cidade poderia sofrer perturbações, devido à greve, e apelou a que "não se abandone o lixo na rua".
A greve da função pública, marcada pela Frente Comum para hoje, começou ao final da noite de quinta-feira também nos hospitais.
Em comunicado, o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar afirmou que se "solidariza com esta ação reivindicativa" e apelou à adesão de todos os membros.
A Frente Comum (CGTP) reivindica aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros na administração pública, mas o Governo vai fazer uma atualização salarial de 0,9%.
Na quarta-feira, realizou-se uma nova ronda negocial com a equipa do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, mas o Governo não alterou a sua proposta, estando agendada nova reunião para a próxima semana.
Na quinta-feira, o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, disse à Lusa que "os motivos para a greve" se mantinham.
"O Governo não nos deixa alternativa porque não resolve os problemas dos trabalhadores, porque não quer", considerou Sebastião Santana.
O sindicalista disse ainda acreditar que "a luta de [hoje] vai certamente levar o Governo a perceber os erros que tem cometido e ainda vai a tempo de mudar de atitude".
Segundo o líder da Frente Comum, os efeitos da paralisação deverão ser mais visíveis nos serviços com atendimento ao público, como a saúde e a segurança social.
Como é habitual, a greve deverá levar ao encerramento de muitas escolas por todo o país, afirmou ainda Sebastião Santana.
O sindicalista lembrou que esta é uma greve de todos os trabalhadores da Administração Pública, porque tem a ver com a falta de resposta do Governo à proposta reivindicativa comum que a estrutura sindical apresentou ao executivo socialista, e que inclui aumentos salariais, revisão de carreiras e do sistema de avaliação.
"Existe uma predisposição geral para a greve porque os problemas para os quais exigimos resposta são comuns a todos os trabalhadores", disse Sebastião Santana.
A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (UGT) também tinha marcado uma greve para hoje contra a desvalorização dos salários e carreiras da Administração Pública, mas desmarcou-a na semana passada, face ao cenário de dissolução da Assembleia da República, por entender que "a mobilização dos trabalhadores deve ser aproveitada para um momento mais adequado", nomeadamente para a discussão do futuro Orçamento do Estado para 2022, caso não seja melhor do que aquele que foi chumbado.
Greve da função pública com "forte adesão" ao início da noite
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres