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Gravação é manobra russa para atacar Biden, dizem serviços de segurança

18 de agosto de 2020 às 07:58
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A gravação, datada de 18 de fevereiro de 2016, divulgada por Donald Trump no Twitter, envolvia Biden e o antigo presidente ucraniano.

Agentes dos serviços de informações dos EUA classificaram como manobra russa para procurar denegrir o candidato presidencial democrata Joe Biden a divulgação de uma gravação sonora de 2016, relacionada com a Ucrânia, por parte do presidente norte-americano.

A gravação, datada de 18 de fevereiro de 2016, divulgada por Donald Trump na sua conta na rede social Twitter, envolveria alegadamente Biden e o antigo presidente ucraniano, Petro Poroshenko.

O motivo da conversa seria a resignação do procurador-geral da Ucrânia.

Ao divulgar a gravação aos seus 85 milhões de seguidores no Twiter, Trump evidenciou a facilidade com que as narrativas pró-russas se podem infiltrar no discurso público nos EUA na antecipação das eleições presidenciais deste ano, apesar de serem identificadas pelos serviços de informações como produto de um esforço russo coordenado.

A Federação Russa também tem publicado desinformação sob a capa de notícias verdadeiras, uma mudança na tática de 2016, quando se centrou numa campanha nas redes sociais para semear a discórdia entre os democratas, com designadamente a divulgação de mensagens de correio eletrónico roubadas.

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